Os rituais funebres tiveram grande evolução no decorrer dos anos.
No tempos atuais podemos notar diferenças bastante significtivas e evolutivas. As diferenças mais importantes ficam por contas dos credos religiosos seguidos por costumes regionais. A seguir vamos abordar sutilmente algumas diferenças entre algumas crenças e costumes.
O ato de sepultar os corpos é quase tão antigo quanto o próprio ser humano e a opção de seputamento ainda responde pela maior preferencia de um modo geral, seguindo pelo sigelo crecimento da preferencia pela cremação.
Com a evolução da humanidade chegamos aos dias atuais com cerimonias de despedida bem elaboradas onde cada prestador de serviço se esforça para tornar o momento numa realização onde se completa o ciclo da vida. Afinal a cada dia que se passa temos maior concientização de que o encerramento da vida deve ser marcante como o percuso da propria vida.
Sabemos que uma boa cerimonia inicia se pelo conhecimento credo religioso que a pessoa falecida professava. E a partir de agora vamos abordar um pouco desse conhecimento, embora a questão da regionalidade tenha bastante influiencia no resultado do trabalho realizado.
Vamos entender um pouco de como algumas religiões cuidam dos preparativos aos mortos
Para os Católicos
Para estes alem dos artefatos religiosos, pode ser até celebrado uma missa na presença do falecido. Bem como também uma oração com um breve descritivo sobre a vida daquela pessoa que faleceu.
“Ainda em algumas regiões do Brasil se celebra também a missa do 7 dia do falecimento”.
A missa neste dia manifesta a esperança de que os corpos também ressuscitarão para a eternidade. Por sua vez, o número 7 é o sétimo dia da criação do mundo, quando após, Deus pôde descansar de sua obra
Se um católico está para morrer, o padre faz a extrema-unção, passando o óleo dos enfermos – azeite de oliva benzido em missa – em seis partes do corpo: olhos, narinas, boca, ouvidos, mãos e pés.
Para os Cristãos
O culto fúnebre é uma tradição muito comum em várias religiões derivadas da evangélicas e uma maneira bastante bonita de se despedir de um ente querido. O culto pode ocorrer, tanto no momento do sepultamento quanto no velório, e ajuda a acalmar o coração dos que ficam e a preparar a chegada do falecido ao reino dos Céus.
“O culto fúnebre é uma cerimônia realizada para prestar a última homenagem a alguém que faleceu”.
A ideia é reunir as pessoas queridas e confortá-las com uma bela mensagem de paz e de compaixão, que pode estar relacionada às crenças usando, então, passagens da Bíblia Sagrada.
Para todos cristãos é bem nítido que a matéria vira pó, enquanto o espírito volta para Deus.
O entendimento de que a morte é uma separação do corpo físico e do espírito, e o espírito não é meu, ele pertence a Deus.
Para os Espiritas
Para os crentes do espiritismo, a morte não é o fim. Os espíritas creem que mesmo após a morte do corpo físico o espírito permanece vivo em um novo plano astral ou, então, reencarnado em um novo corpo.
Nós todos viemos do plano espiritual e, para o plano espiritual, nós voltaremos. No espiritismo, a morte não existe. Ela apenas é um “passaporte” para a verdadeira vida.
“Como espíritos imortais que somos, a grande surpresa que temos é que, ao atravessar esse frontal, nos deparamos com a própria vida”
Uma das doutrinas espíritas fundamentais é a reencarnação, ou seja, a volta do espírito, em outro corpo físico, em um novo contexto, em uma nova família e até mesmo em outro país
Para os Judeus
De modo geral, judeus acreditam que a alma permanece viva após a morte física. Alguns acreditam na reencarnação, ou seja, quando a alma volta para viver em um novo corpo; e outros acreditam na ressurreição, que é o retorno da alma ao mesmo corpo.
“Para os Judeus não é permitida a cremação do corpo”
Uma das peculiaridades da religião judaica é que o enterro é preparado pela própria comunidade. São voluntários que se prepararam para cuidar dos preparativos, para que a família não tenha de lidar com isso no momento. Acredita se que é uma forma de aliviar a carga.
Para os Budistas
Depois da morte, há o renascimento. A Terra Pura nos chama e os entes queridos que fizeram a passagem antes de nós nos conduzem para a nova vida.
A Terra Pura é vista como um lugar bonito, onde todo o bem que se quer fazer ao outro se realiza.
“No budismo, não se fala em alma, mas se fala em espírito”.
Ao morrer, é como se deixássemos esta Terra Impura e nos transferíssemos para a Terra Pura. E, lá, podemos passar algum tempo nos preparando, ou para ir mais adiante, para um local mais sublime ainda, ou retornar a essa vida.
Para o Islamismo
A crença do islamismo também é semelhante à de evangélicos e católicos. Eles acreditam que essa vida é uma forma de se preparar para a vida eterna, benefício concedido àqueles que foram obedientes e seguiram os ensinamentos de Alá. Esses serão enviados ao Paraíso, já os desobedientes irão ser castigados no inferno
“Foi Alá quem te criou, quem te sustentou, e é ele quem te fará morrer”
Vivendo conforme os ensinamentos divinos, não há por que temer a morte. Assim, seguem tranquilos para a reencarnação.
Islâmicos que morrem em jihad (luta pela fé) não passam por isso, pois iriam direto para o paraíso.
Para o Hinduismo
Eles acreditam na reencarnação, ou seja, que a alma volta várias vezes à vida até se libertar. A vida na Terra é parte de um ciclo de nascimento, morte e renascimento.
No hinduísmo, a morte é uma passagem para uma nova dimensão.
Dependendo da evolução que teve, a alma poderá passar por um período no loka, o que é o paraíso para os hindus
Logo que alguém falece, iniciam-se rituais para desprender a alma do corpo – geralmente cremado – sem traumas e para que ela encontre nova casa – um corpo humano ou de animal, de acordo com o comportamento na vida anterior
Para a Umbanda
Com fortes influências espíritas, a umbanda crê na evolução do espírito após a morte e na passagem por muitas encarnações.
A evolução envolve sete linhas da vida regida por diferentes orixás.
Após a morte, a alma seria atraída para um destino diferente, que levaria a outro estágio de crescimento espiritual
Para os umbandistas, o falecimento é uma etapa necessária para a evolução e, por isso, não lamentam o ocorrido da mesma forma que em outras religiões, mas enterram seus mortos em cemitérios com respeito e amor.
Como a ciencia explica o processo da morte?
A ciência não tem uma resposta definitiva para o que acontece depois da morte. Afinal, para indicar algo como certo, a ciência precisa seguir metodologias que não é possível aplicar quando o assunto é a morte.
“Muitos já ouviram falar sobre um túnel com uma luz branca no final. Esse é um dos principais relatos das pessoas que tiveram morte clínica e sobreviveram”.
Por isso, o que se tem são apenas teorias científicas que permeiam essa questão. Para essas teorias, os cientistas estudam relatos de pessoas que tiveram morte clínica, mas foram “ressuscitadas” com o uso de aparelhos ou voltaram sozinhas.
Outros testemunhos envolvem:
- A imagem de Deus;
- Reencontrar parentes que já morreram;
- Sensação de estar fora do corpo ou de leveza.
Mesmo com esses relatos, a ciência não defende a existência de uma experiência astral ou de um mundo espiritual após a morte. Os médicos costumam explicar esses relatos como sensações causadas por falta de oxigenação no cérebro, que provoca alucinações visuais e sensoriais.
Outro fator biológico é a morte dos neurônios e a perda de capacidade de reter carga elétrica. Isso acaba causando uma descarga anormal que também pode causar alucinações.
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