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Como tratar o luto na família

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A terapia do Luto. Como lidar com o inevitável 

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O luto é um processo de angustia resultado de uma perda significativa em nossa vida e tende a fazer parte de todo fim que vivenciamos. Ao contrario do que muitos pensam e dizem, o luto não é um transtorno ou uma doença, logo não é algo a ser curado ou evitado, mas sim compreendido, acolhido e elaborado (no contexto daquela pessoa, daquele momento de vida e conforme grau da relação e impacto da perda) e às vezes um auxílio profissional, como psicológico, pode ser necessário.

É comum as pessoas se referirem ao luto como uma situação que precisa ser resolvida, deixada para trás e normalmente com tempo breve. Isso acontece devido à falta de compreensão que se possui sobre o tema e sobre a pessoa envolvida no luto. E esta falta de compreensão tende a ser uma geradora da falta de tolerância, que tende a prejudicar diretamente a superação ou a readequação da vida da pessoa. A não habilidade, ou a falta de manejo com o assunto morte e luto, acaba sendo, na maioria das vezes, a maior causa de sofrimento, pois a pessoa enlutada acaba sendo pressionada pelo meio, às vezes por ela mesma, a sair desta situação o mais breve possível, assumindo atitudes e movimentos contrários ao que se sente e vive naquele momento.

Existem dores e sofrimentos de perdas mais ou menos intensos. E quanto mais próximo afetivamente formos da pessoa que morreu, maior o luto. Assim, quando falamos de lutos mais sofridos ou mais longos, normalmente falamos de perdas de filhos, pais e cônjuges. Pessoas estas que normalmente ocupam lugar de base (passada ou futura) em nossa vida e por isso a sensação de desnorteamento é intensa. A tristeza faz parte dos sentimentos que compõem o luto e tende a trazer consigo o choro, o desanimo, sensação de dor. Alguns pacientes comparam com uma sensação de dormência, do corpo, dos movimentos, das sensações e até dos pensamentos.

Reações ao luto

Não há atitude padrão para estar de luto. Algumas pessoas se calam, se fecham em seus mundos, se afastam, enquanto outras se tornam ativas, querem falar, chorar abertamente, estar acompanhadas. Não devemos nos prender ou avaliar uma reação, por si só, afinal cada ser humano tem o direito de sentir e vivenciar em sua particularidade. Podemos notar que independente a reação, ambos os casos possuem em comum a necessidade de ter sua dor de perda acolhida e respeitada.

Os primeiros dias tendem a ser terríveis, sendo mais comum os choros descontrolados, atitudes agressivas ou intensas, falta de apetite e de sono… Com o passar do tempo, (e este tempo é particular para cada ser humano), estas reações tendem a ganhar uma estabilidade, não falo ainda em desaparecer, mas sim devem ocorrer de forma mais organizada. E assim a tendência é que o luto se encaixe na vida da pessoa e fique presente por algum tempo, podendo ser meses ou anos, oscilando as intensidades e as formas de expressões.

Geralmente, só devemos nos alertar para uma preocupação, quando o quadro de luto gerar sintomas que sugerem exagero no sofrimento e prejuízo na vida como: abandonar emprego, escola, namoro ou casamento, não conseguir se preocupar com seus filhos ou com suas contas, emagrecer ou engordar significativamente, assim como reações sintomáticas frequentes e intensas, como desmaios, taquicardias, dores diversas.

O sinal do exagero e da intensidade desestruturada sugere o não saudável e portanto é merecedora de atenção e talvez de acompanhamento psicológico. E o acompanhamento de um profissional pode ser muito bem vindo, por propiciar a pessoa uma possibilidade de reconhecer seus sintomas de sofrimento, de entender suas reações e para expressar sua dor e assim ir aliviando sua angustia.

Uma angustia não negada e bem acolhida tende a gerar a possibilidade de se refazer na vida, com a pessoa saindo mais fortalecida para continuar sua história.

Como agir diante de um enlutado?

Vale um alerta para aquelas pessoas que costumam dizer, e normalmente por não saberem o que dizer nestas situações de perdas, as seguintes frases: ?Não chore, não sofra, ele(a) não quer te ver triste?… Sabemos ou imaginamos que na maioria dos casos estas falas possuem boas intenções, é realmente muito difícil ver alguém sofrer e não poder gerar este alívio. Mas chamo aqui a atenção para que compreendam que estes dizeres sugerem um grande disfarce ou até mesmo uma proposta de negação do luto, logo da perda. E neste momento delicado e fragilizado isto é tudo que não deve acontecer. Pois o fim já está instalado e ele dói.

O luto não é algo ruim, na verdade ele é necessário. É uma etapa que precisamos encarar, compreender, vivenciar para continuarmos vivendo de forma equilibrada e saudável. Assim nestas situações talvez tudo que nos caiba seja de fato um bom abraço, uma oferta de colo, de ajuda com questões burocráticas ou mesmo a nossa presença ao lado. Mostrando que a tristeza atinge a todos, mas que estão ali unidos para chorarem e se ajudarem nesta fase difícil de vida.

O luto varia de acordo com o contexto da morte?

Culturalmente tendemos a acreditar que certas mortes são melhores ou piores que outras. Por exemplo, as mortes de crianças são praticamente inaceitáveis, assim como de adolescentes, jovens adultos, das mães e cônjuges. Estas perdas costumam gerar muita tristeza e reações intensas e normalmente são as que mais precisam de tempo e de ajuda.

As mortes inesperadas, como as geradas por acidentes, também costumam desestruturar uma pessoa ou até mesmo uma família, pois a tristeza vem acompanhada de raiva, revoltas, questionamentos e fantasias de respostas que acalentem ou que justifique esta interrupção e intromissão nos projetos de vida.

Já os quadros de doenças, em geral os quadros terminais costumam trabalhar, muitas vezes inconscientemente, a preparação da perda e assim é muito comum vivenciarem o luto ainda enquanto o paciente está vivo. Logo quando a morte ocorre, apesar da tristeza é muito comum que o pior momento de dor já tenha sido vivenciado anteriormente durante o tratamento. Talvez porque a pessoa ou a família enlutada tenham tido tempo para lembrar que a morte existe e faz parte da vida e que é preciso haver espaço para lidar com ela. Normalmente os familiares, assim como os doentes, buscam se redimir de suas ofensas e falhas, tentam realizar sonhos e desejos e criam assim um espaço de despedida, aliviando a culpa e fantasiando uma permissão para a morte se aproximar.

O que podemos dizer, é que todas estas situações são verdades, mesmo que mais ou menos intensas. Não acham? E estas verdades merecem a chance de serem entendidas como únicas e respeitadas em seu tempo e forma de expressão, independente padrões de diagnósticos. Talvez não haja melhor remédio que um olhar sincero de outra pessoa sugerindo compreensão e parceria, enquanto se encara a dor a da realidade.

Conteúdo da Psicologa

Dra Raquel Baldo

Perfil Profissional. Clique na Foto!

Raquel Baldo CRP 79518/SP. Psicóloga e Psicanalista e atua há 12 anos com atendimentos adultos, infantis, familiares e casais. estudo contínuo em alguns temas: PERDAS E LUTOS, RELAÇÃO MÃE E FILHO, RELAÇÕES AMOROSAS e AS ANGÚSTIAS GERADAS PELO MEIO.

 

 

 

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    Curiosidade

    Alimentos que estão sempre presentes num velório

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    Conheça alguns alimentos que estão presentes nos velórios

    Existem etnias onde um funeral é motivo de festa; onde as pessoas acreditam que o ente falecido passou a um nível superior de existência e que este fato deve ser convenientemente comemorado com comida, bebida, música, etc.

    Esta prática já era bastante conhecida entre os egypcios da antiguidade, onde a comida já estava presente nos ritos fúnebres – eles preparavam o prato que o morto mais gostavam para ofertar.

    No nordeste brasileiro, sobretudo no interior, esta prática é ainda bastante difundida até hoje. Até porque passar a noite acordado, sem comer ou beber nada, é meio complicado… por mais amigo que se seja do difunto.

    Tem gente que pode achar este costume estranho. Mas este hábito facilita a vida de muita gente nas dificeis horas do adeus aos mortos.

    Servir alimentos em um funeral é uma tradição considerado de pessoas mais antigas. E tem regiões brasileiras, que empresas especializadas de buffet especializado em velórios realizam este serviço.

    Levar comida ao velório é uma tradição bastante antiga, em algumas regiões é até mesmo esperado pelos visitantes. A comida é servida frequentemente em uma mesa montada em conjunto com o funeral em sala própria para refeição.

    Conheçam os alimentos mais tradicionais

    Alimentos de conforto
    Os pratos de considerados de conforto são simples, muitas vezes fáceis de preparar e podem até fazer as pessoas se sentirem melhores sobre a situação da perda. Alguns alimentos tradicionais incluem macarrão e queijo, macarrão, frango e macarrão e frango e bolinhos. Um prato como carne de porco, pimenta ou jambalaya também é útil, pois é preparado em uma panela de barro, onde a temperatura é mantida. Não há necessidade de aquecer antes de servir o prato.

    Caçarolas
    Caçarolas-são-alimentos-funerários-tradicionaisEm vez de levar um grande prato para compartilhar no velório, considere um prato para os familiares comerem depois do velório, apenas para a viúva ou os membros da família do falecido.

    Depois de uma morte na família, é provável que ninguém irá cozinhar. A caçarola é algo que pode ser mantido no freezer ou na geladeira e aquecido mais tarde. Inclua uma nota simples, que diga em quanto tempo a caçarola deve ser cozinhada e em qual temperatura

    Sobremesas
    sanduiche-de-mortadela-e-caféLeve algum tipo de sobremesa para o funeral, de preferência uma que lembra o falecido. Se o seu tio João amava o seu bolo de chocolate, leve-o para o funeral. Ou faça vários tipos de cookies e brownies. Esses lanches são fáceis de servir para crianças. Adultos podem escolher um lanche rapidamente, quando se deslocam através da linha de buffet.

    Sanduíches rápidos

    Opte por sanduíches frios, se você estiver preocupado com o aquecimento de um prato quente ou mantê-lo quente. Faça vários tipos de sanduíches e sirva-os em um prato grande. Como algumas pessoas não podem comer certos tipos de alimentos, você poderá levar um sanduíche. Organize diferentes tipos de carnes, queijos e outras coberturas sobre um prato grande e leve ketchup, mostarda e maionese. A criatividade não tem limites, embora os tempos evoluíram ,em alguma regiões predomina o conhecido pão com mortadela e o cafezinho de todas as horas.

    Veja também o vídeo Cardápio de Velório

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    Qual a origem dos velórios e homenagens fúnebres

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    Como é!

    E quando ocorrer um falecimento na família? O que fazer?

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    Quando ocorre um falecimento onde buscar informações e como proceder?

    É nesse momento que começa o trabalho do agente funerário, sempre prestando um atendimento humanizado e consciente. Ter a convicção de que o bom atendimento é pensar primeiro na dor da perda que aquele familiar esta passando. E deve vir atona todo o profissionalismo que esta função exige.

    Para os profissionais do setor isso é bastante comum já que o trabalho do seu dia a dia é este, já para os familiares estas informações são muito valiosas, pois varias decisões tomadas nestes momentos não tem volta. Por isso a tomada de decisões devem partir do maior numero de familiares possíveis.

    Primeiros passos

    A ordem seguem as varias situações de como aconteceu o óbito. É por isso que buscamos esclarecer tudo para você, evitando maiores transtornos emocionais e oferendo as melhores opções para que seja prestada a devida homenagem ao ente querido.

    As medidas que devem ser tomadas variam de acordo com o tipo de morte (natural ou violenta) e o local onde ocorreu, dentre outros detalhes.

    A Declaração de Óbito
    O primeiro documento a ser providenciado é uma declaração de óbito. Confira abaixo como obter a declaração nas principais situações.

    Se o falecido possuía assistência médica ou estava no hospital a mais de 24 horas:
    O documento será fornecido pelo médico que acompanhou o caso ou medico substituto.

    Faleceu em casa ou em outro local sem assistência médica:
    A família deverá entrar em contato com a policia civil ou militar e solicitar a remoção do corpo para o serviço de verificação de óbitos (SVO/IML).

    Declaração de Obito

    Se foi vitima de morte violenta: Nestes casos só quem pode assinar a declaração de óbito são os médicos do IML (Instituto Médico Legal) ou ITEP (Instituto Técnico Científico de Polícia)

    Se for vitima do COVID-19 ou outro tipo de doença contagiosa

    Primeiro passo é atentar para que muitos óbitos estão saindo sem causa definida do COVID-19. E sabemos que no hospital é o lugar mais propenso a contrair esse vírus como também outros. Por medida de precaução a saúde dos familiares,  a OMS e demais Órgãos de Saúde querem evitar a propagação desse e de outros vírus tomando medidas de contenção. (não se tem estudos que possam afirmar o quanto tempo uma pessoa morta possa ser um potencial transmissor) Por isso vale as mesmas recomendações que para os vivos somente para poder preservar a saúde dos demais. Hoje vale muito mais o bom senso que ter outras perdas por descuidos que poderiam ser evitados.

    Qual a diferença entre declaração de óbito e certidão de óbito?
    Ambos são erroneamente chamados de atestado de óbito, porém existem diferenças. A Declaração de Óbito é um documento fornecido pelo médico ou médico perito, atestando a causa da morte. Já a certidão de óbito é concedida exclusivamente pelo cartório após a família apresentar os documentos exigidos.

    1 – O prazo limite para emissão da Certidão de Óbito é de 15 dias (podendo variar conforme a região.
    2 – Somente poderá se dirigir ao cartório como declarante de óbito, familiares com vinculo direto ex: pai, mãe, filho ou filha ou cônjuge(casado legalmente) do falecido. Na falta de um desses familiares uma autorização judicial deve acompanhar o responsável pela declaração.

    3 – O endereço do falecido poderá alterar o local do sepultamento, caso a família precise usar uma área publica para o sepultamento. Via de regra o serviço social vai considerar as confirmações do endereço da pessoa falecida.
    4 – O título de eleitor do falecido vai ajudar na identificação, porem não é documento obrigatório para liberações mas deve ser o atualizado (não valendo o modelo antigo que apresente a fotografia do eleitor).

    A QUESTÃO DO VELÓRIO

    O velório é o período em que os familiares vão determinar para as despedidas. E podem ser em local publico como: igrejas, espaços públicos de convenções, residencias, salas de velórios, entre outras opções. O tempo de velório pode ser alterado conforme a condição física do corpo. Exemplo: Corpo encontrado a dias de falecido, nestes caso mesmo com um procedimento de tanatopraxia o tempo deve ser reduzido pois o corpo não tem condições físicas de velórios mais longos, existem outras condições que o agente funerário deve orientar cada caso. Algumas salas de velório já tem o serviço de velório online que fica uma câmera ligada e uma pessoa que esta muito distante consegue participar através de um acesso exclusivo desse momento.

    A QUESTÃO DO VELÓRIO EM TEMPOS DE COVID-19

    As medidas restritivas estão valendo para todo o Brasil, independente de costumes ou classes sociais. E antes de tudo é preciso ter a consciência de não agravar mais o que já esta sendo muito doloroso para os familiares. A informações técnicas do manejo de corpos falecidos estão disponíveis para download  nos botões abaixo.

    ALGUNS PROCEDIMENTO PARA SEPULTAMENTO

    Verifique se o Jazigo (tumulo, campa) onde será realizado o sepultamento esta apto a ser usado em um novo sepultamento, existe um prozo mínimo de 3 anos para que seja reutilizado o mesmo espaço. Para isso será feito um procedimento de exumação, que é a retirada dos restos mortais e coloca se em uma urna de plastico e mantem no mesmo local ou é colocado num ossário no mesmo cemitério ou levado para outro conforme o desejo dos familiares. A maioria dos cemitérios particulares cobram por taxas de serviços e isso deve ser verificado periodicamente para que não acumulem e quando for utilizar tenha que pagar todas de uma só vez.

    Para os cemitérios públicos onde são sepultados as pessoas mais carentes deve se verificar quais os termos e  condições para o uso do espaço publico. Mas uma informação básica para todos esses usuários são as confirmações de endereço da pessoa falecida e condição sócio econômica dos familiares de primeiro grau.

    INFORMAÇÕES SOBRE A CREMAÇÃO

    Apesar de parecer uma prática moderna, a cremação é uma tradição de quase três mil anos. Cremação é o processo de incineração do corpo, juntamente com a urna, e um crescente número de famílias vem fazendo essa opção. Muitas pessoas registram em cartório, ainda em vida, uma Declaração de Vontade, optando pela cremação após a sua morte.

    Se a pessoa não deixou a declaração, mas a família escolhe cremar o corpo, a autorização poderá ser assinada por um parente de primeiro grau, na ordem sucessória (cônjuge, ascendentes, descendentes e irmãos maiores de idade) com 2 (duas) testemunhas.

    Lembramos que mesmo com a autorização da família, a Declaração de Óbito deverá ser assinada por 2 (dois) médicos.

    A família pode optar por realizar ou não o velório antes, pois no crematório também será realizada uma cerimônia de despedida no salão ecumênico, na qual, dentro dos seus princípios e crenças, ela poderá escolher músicas para serem tocadas durante a cerimônia.

    Caso a morte da pessoa tenha ocorrido por motivos violentos, a opção pela cremação deverá ser autorizada pela Justiça, uma vez que a cremação elimina todo o registro de DNA da pessoa

    CONVERSE, TAMBÉM, SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

    Caso a pessoa, por vontade expressa em vida, doar seus órgãos ou se após a sua morte, a doação for autorizada por seus familiares e/ou responsáveis, o familiar que for à agência funerária apresentará o documento de doação.

    mazinha

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      Como preparar um discurso para velório

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      Uma bela homenagem fica muito mais completa quando alguém faz um bom discurso

      Quantas pessoas já se emocionaram quando uma pessoa realiza uma palestra para relembrar as coisas boas que aconteceram com a pessoa falecida. Independente do credo religioso, no velório se fala sobre o legado deixado pela pessoa falecida e seu feitos que foram marcantes em sua trajetória.

      “Talvez você chegou até esse artigo num momento de perda de um ente querido. Neste momento nos permita sermos acalentadores da sua dor e nos colocar na condição de ajudadores, contribuindo um pouco e oferecendo informações que possam servir para alivio aos sentimentos de todos os enlutados”.

      Entendemos a dificuldade em encontrar as palavras mais apropriadas para elogiar o seu(sua) amado(a), você pode querer considerar o seguinte esquema básico para suas observações e quem sabe realizar uma bela homenagem de despedida ( lembrado que são apenas sugestões de como preparar o discurso ).

      Memórias

      Você precisará compartilhar suas lembranças carinhosas do ente querido com o grupo que se reúne para lamentar a perda. A fim de chamar a atenção das pessoas reunidas formando uma conexão com todos, você pode querer começar com as histórias vividas com muitas das pessoas que estarão lá.

      Comece o relato com uma frase do tipo:

      “Todos se lembram do quanto ela amava viver (ou algo em particular que a pessoa amava fazer)”, antes de contar uma história sobre sua  e isso colocará o seu público na história com você.

      À medida que procurar identificar histórias para compartilhar, busque relatos que envolvam a superação de uma luta. Se a narrativa for uma história bem-humorada a respeito de uma batalha ou uma história séria sobre o resgate de um amigo em necessidade, essas histórias que envolvem um desafio terão repercussão no público e iluminarão o caráter de seu ente querido.

      Legado

      Independentemente da sua fé e da fé dos outros enlutados, você deverá falar sobre o legado de sua pessoa amada. Sua marca no mundo e o que ela deixa para trás é um tema importante. Todos serão confortados por saber que ela será lembrada e de que há provas que viveu uma vida boa e plena. Tenha em mente que filhos e netos são parte desse legado e terão orgulho em pensar a respeito de si mesmos como parte dessa história. Lembre-os.

      Teologia de descanso

      A parte final do seu discurso poderá ser difícil se você não for especialmente religioso. Cada tradição religiosa tem um sentido diferente do que acontece após a morte, mas uma diferença fundamental entre o fiel e o infiel é a visão de que o final da mortalidade não é o fim da vida. Quanto mais vívido for o retrato que você pintar de seu ente querido, as pessoas em luto (geralmente) terão melhores probabilidades de serem consoladas. Não tenha medo de compartilhar esta mensagem de esperança, o seu público estará ansioso para ouvi-la. Dito isto, se você estiver desconfortável com o assunto não sinta a necessidade de falar a respeito longamente. Uma expressão simples e genuína de fé e esperança em repouso celestial irá muito mais longe com o público do que uma longa discussão teológica.

      Se não tiver essa fé e não quiser oferecer o que considera ser uma falsa esperança, você pode, é claro, omitir esta última seção. Por respeito ao fiéis, no entanto, não seria aconselhável insistir publicamente em que a mortalidade trouxe um fim a seu ente querido.

      Seguindo esse esquema simples, você poderá montar um discurso agradável para o seu amado, num espaço de tempo relativamente curto. Observações ponderadas e honestas tanto servirão para envolver o seu público como para respeitar a memória de seu ente querido melhor do que o uso de uma linguagem rebuscada e emoção insincera.

      Certifique-se de escrever ou gravar suas observações para servir como parte da história da família; o que você disser sobre o legado de seu ente querido deve ser uma parte desse legado.

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      Como se comportar em um funeral

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