Ligue-se a nós

Cemitérios do Brasil

Prefeitura da cidade de São Paulo divulga nomes dos concessionários do serviço funerário

Publicação

no

Os vencedores de três blocos ja estão definidos. Ainda tem o bloco 4 que ainda não foi divulgado

A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta sexta-feira 12/08 os consórcios vencedores da licitação para administrar os 22 cemitérios da capital paulista pelos próximos 25 anos.

Os consórcios Atena, Cortél São Paulo e Cemitérios e Crematórios SP foram os vencedores de três dos quatro blocos, por terem apresentado as melhores propostas. O bloco 4, que inclui o crematório da Vila Alpina, ainda não teve a definição.

Os cemitérios foram divididos em quatro blocos e pelo menos três consórcios já tiveram os nomes definidos, por terem apresentado as melhores propostas.

Acompanhe a definições

Bloco 1 – Cemitérios da Consolação, Quarta Parada, Santana, Tremembé, Vila Formosa I e II e Vila Mariana

Propostas – Bloco 1

Nome da empresa Outorga fixa oferecida Outorga fixa mínima
Consórcio Atena R$ 155.525.000,33 R$ 116.195.000,00

Bloco 2 – Cemitérios do Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha

Propostas – Bloco 2

Nome da empresa Outorga fixa oferecida Outorga fixa mínima
Consórcio Cortel São Paulo R$ 200.240.999,99 R$ 170.239.000,00

Bloco 3 – Cemitério do Campo Grande, Lageado, Lapa, Parelheiros e Saudade

Propostas – Bloco 3

Nome da empresa Outorga fixa oferecida Outorga fixa mínima
Consórcios Cemitérios e Crematórios SP R$ 153.378.000,00 R$ 144.697.000,00

O único bloco que ainda não teve definição foi o lote 4, que abrange os cemitérios da Freguesia do Ó, Itaquera, Penha, São Luiz, São Pedro e Vila Alpina (crematório).

Como o edital aponta que nenhuma empresa pode administrar dois blocos de cemitérios, as empresas que tiveram as três melhores propostas foram desclassificadas e a prefeitura de SP analise a documentário da última proposta, do Consórcio MonteSanto, para saber se a empresa tem condições de assumir os espaços.

A proposta desse consórcio para administrar as unidades foi de R$ 110 milhões de outorga fixa, valor quase R$ 27 milhões abaixo da melhor proposta, que foi do Consórcio Cortel, conforme abaixo.

Bloco 4 – Cemitérios da Freguesia do Ó, Itaquera, Penha, São Luiz, São Pedro e Vila Alpina (crematório)

Propostas – Bloco 4

Nome da empresa Outorga fixa oferecida Outorga fixa mínima
Consórcio Cortel São Paulo R$ 137.281.999,99 R$ 108.281.000,00
Consórcio Atena R$ 132.081.000,33 R$ 108.281.000,00
Consórcios Cemitérios e Crematórios SP R$ 125.605.000,00 R$ 108.281.000,00
Consórcio Monte Santo R$ 110.446.620,00 R$ 108.281.000,00

No total, as quatro melhores propostas recebidas pela Prefeitura Municipal para os 22 cemitérios totalizaram R$ 646,4 milhões.

O resultado da concessão acontece após várias tentativas de passar a administração dos cemitérios para a iniciativa privada contestadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).

Histórico

Os envelopes da licitação foram finalmente abertos pela gestão municipal em 26 de julho.

A concessão dos cemitérios municipais, segundo a prefeitura, será feita por 25 anos e gerará cerca de R$ 1,2 bilhão em benefícios econômicos para a cidade, além de qualificar os serviços oferecidos para usuários, que são alvo de inquérito do Ministério Público de São Paulo por causa do abandono (veja mais abaixo).

Os consórcios vencedores serão responsáveis por gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão dos 22 cemitérios e um crematório público, bem como a criação de três novos crematórios para a cidade.

De acordo com o Serviço Funerário, todas as gratuidades já garantidas pelas leis municipais permanecerão após a concessão, tanto em relação a sepultamentos quanto a cremações.

Além da expansão das gratuidades para a cremação, a prefeitura diz que houve redução de 25% no valor do funeral social no edital de concessão, que passa de R$ 755 para R$ 566.

Investigação do Ministério Público

No início de julho, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para apurar o abandono nos 22 cemitérios municipais da capital paulista, que sofrem com roubos, furtos e depredações há anos.

Para a Promotoria, a situação de abandono em que vários cemitérios se encontram já causa danos ao patrimônio histórico e cultural da cidade, em virtude da falta de cuidado, de conservação de túmulos e de segurança.

No inquérito, os promotores justificam que os cemitérios deveriam ser protegidos pela gestão municipal, mas o Poder Público vem se eximindo da questão ao longo de várias gestões de prefeitos de diferentes partidos, sem adoção de medidas efetivas para a conservação de bens públicos.

A investigação pede que a prefeitura forneça uma relação completa dos construtores e prestadores de serviço cadastrados nos cemitérios da cidade, com informação sobre como eles foram selecionados e a devida licitação de cada um deles.

Eles também pedem a indicação das empresas que vendem caixões, flores e outros produtos para velórios e enterros, com os valores cobrados, além de um relatório atualizado com a situação de cada um dos 22 cemitérios da capital.

O que diz a Prefeitura de SP

A gestão Ricardo Nunes (MDB) disse, à época, que recebeu a notificação do Ministério Público e vai responder aos questionamentos dentro do prazo, que é no fim deste mês.

Desde 2017, a capital tenta privatizar os cemitérios municipais e o crematório da Vila Alpina, sem sucesso. O Tribunal de Contas do Município (TCM) já suspendeu pelo menos cinco vezes o edital de concessão, por problemas administrativos e comerciais. A última vez foi em maio.

Agora, a prefeitura afirma que todas as determinações do TCM foram acatadas e que publicou o edital para concessão no fim de junho e as propostas das empresas foram entregues até 26 de julho.

Gostou dessas informações?

Receba outras no seu Email e WhatsApp

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Número WhatsApp com DDD

    Autorizo o Portal Todas Funerárias a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários (Pare receber salve o nosso número WhatsApp em sua agenda 11 99567 7070)

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Cemitérios do Brasil

    Família teve uma indenização decretada em R$90.000 por um sepultamento sem coveiro

    Publicação

    no

    Os próprios familiares cavaram a sepultura

    A Justiça de São Paulo condenou a Prefeitura de Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo, a pagar um total de R$ 90 mil de indenização por danos morais a uma família que precisou cavar uma cova para enterrar um parente devido à ausência de coveiro no cemitério municipal.

    O caso aconteceu em dezembro de 2023, e a sentença foi publicada neste mês. Cabe recurso.

    Na ação e diante da situação e do avançado estado de decomposição do corpo, os familiares tiveram que cavar a sepultura diante da falta de um profissional que pudesse realizar o serviço.

    Link do Processo nº 1000018-83.2024.8.26.0512
    .
    A falta de um profissional para proceder com a abertura do túmulo obrigou os parentes, em um momento de intensa tristeza e luto, a enfrentar uma situação humilhante, constrangedora e macabra. É inconcebível a angústia e o trauma psicológico de uma família que, no auge do luto, teve que abrir a sepultura com suas próprias mãos para enterrar seu ente querido”, enfatizou o juiz.
    .
    A soma total da indenização afixada e no valor de R$90.00, sendo R$ 30 mil para cada um dos três familiares diretamente envolvidos — a mãe, a irmã e o tio do falecido.

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Cemitérios do Brasil

    Troca de bebê no hospital gerou indenização de 5 mil para cada familiar

    Publicação

    no

    Seis parentes, entre irmãos e tios da mãe, devem receber R$ 5 mil cada de indenização 

    Irmão e tios de uma mulher e do bebê dela, que nasceu morto, vão receber indenizações após ser descoberta a troca do corpo da criança na hora do sepultamento. Os seis familiares serão indenizados em R$ 5 mil cada um, divulgou o Poder Judiciário.

    O caso ocorreu em novembro de 2021 em Caxambu do Sul, no Oeste de Santa Catarina. A defesa da Associação Hospitalar Leonir Vargas Ferreira, que administra o Hospital Regional do Oeste, afirmou que vai recorrer.

    A troca de corpos entre dois recém-nascidos foi identificada durante o funeral por um agente funerário. O incidente aconteceu em novembro de 2021, no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, Santa Catarina, e só foi reconhecido no cemitério de Caxambu do Sul, situado a aproximadamente 30 km do estabelecimento hospitalar.

    Durante o funeral, um funcionário da funerária estranhou a identificação do corpo da criança,  e resolveu fazer a abertura do caixão, que estava fechado devido ao protocolo de suspeita de Covid-19. Então, descobriu-se que o bebê que seria sepultado ao lado da mãe não era seu filho biológico, mas sim uma menina que foi trocada por engano no necrotério.

    Dez familiares entraram com uma ação judicial com pedidos de indenização por danos morais. Em primeiro grau, foi decidido pelo valor de R$ 3 mil. Porém, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina aumentou a indenização para R$ 5 mil cada familiar.

    O pedido apresentado por outros quatro familiares — padrasto e três cunhados — foi mantido como improcedente, por falta de comprovação do abalo emocional. A decisão também confirmou a responsabilidade solidária do Estado de Santa Catarina e da organização civil que administra o hospital.

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Cemitérios do Brasil

    Cemitério de Matinhos PR guardava ossadas humanas na sala administrativa

    Publicação

    no

    Ao todo 20 sacos com ossos humanos e um freezer com cadáveres de animais 

    É sabido que todos cemitérios do Brasil recebem ossadas seja de exumações ou partes humanas resultado de amputações realizadas em hospitais da região para que seja destinadas de forma correta. Dessa vez em uma visita no cemitério de Matinhos, litoral do Paraná, o prefeito recém-empossado, Eduardo Dalmora (PL-PR) na noite de quinta-feira 2/1 se deparou com um freezer na sala administrativa do cemitério com animais mortos e aproximadamente 20 sacos de ossadas humanas

    O Correto seria destinar esse material através de ossuários ou que fossem realizados a cremação nos casos possíveis

    Polícia Militar e a Polícia Civil foram foram acionadas pelo atual prefeito de Matinhos Eduardo Dalmora (PL) e agora segue para o desfecho dessa situação nada agradável e que merece uma atenção das autoridades locais.

    Segundo a Polícia Científica os restos mortais humanos já estavam ali há muito tempo em vários sacos em um lugar que é totalmente impróprio, colocando em risco a saúde de trabalhadores ou de qualquer pessoa que frequentasse aquele local.

    A Vigilância Sanitária interditou a sede administrativa do cemitério e o freezer onde os animais foram encontrados.

    A informação foi divulgada através do Instagram do prefeito, Clique no link para ver o vídeo https://www.instagram.com/p/DEV2bY8utP9/

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Promoção

    Anuncie Aqui !!!

    Nossa Loja

    Ataude Artigos Funerários

    Entre em nosso grupo

    Recomendados

    Anuncie Aqui !!!

    newsletter whatsapp

    + Mais lidas