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O Empreendedorismo Funerário e seus Desafios

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Empreender para ser grande é o objetivo, e só alcança quem melhor o defini.

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Vemos no setor funerario um mercado que cresce e passa por muitos ajustes, adequações e melhorias. Vamos falar das mudanças e relembrar algumas bastante significativos. Tivemos em 2003 o CONAMA instituindo normas e regras para cemitérios públicos e particulares. Em 2015 PORTARIA DO DENATRAN N° 96/2015 com as normatizações das adaptações das capotas dos carros funerários. Em 2016 o serviços de Planos de Assistência Sistema funerarioFuneral saiu da informalidade e passou a ser uma atividade reconhecida e regulamentada através da Lei 13.216 de 2016.Onde instituiu se regras e normas a serem seguidas. Em Novembro de 2017 novas regras para os registros de óbitos e tantos outros que já foram instituídos e outros que virão com certeza.

Entre todas as mudanças a que mais causou discussões e polemicas foi a Regulamentação dos tão conhecidos Planos Funerários. Que ainda esta sendo motivo de muito aprendizado na sua administração. Fazer um plano crescer e se tornar referencia no mercado é sinônimo de muito aprendizado, trabalho e dedicação.

Entre os maiores desafios estão as demandas táticas e estratégicas dos gestores de planos funerários  que são:

(a) – Onde e como reduzir custos?
(b) – Que ações resultam em maior retorno financeiro?
(c) – Quais riscos devem ser minimizados?

É obvio que o recurso necessário para prover respostas eficazes a estas demandas chama-se: INFORMAÇÃO!

Entretanto, empresários do segmento funerário não costumam interagir amigavelmente com seu macroambiente. O que teve que ser ajustado rapidamente para que os novos acontecimentos passassem a ser discutido em grupos cada vez maiores. E com isso o setor se fortaleceu, e muitos perceberam que o crescimento só acontece quando ha dialogo entre os envolvidos numa mesma situação

Nesta época foi de grande valia o entrosamento, pois permitiu saber o que era boato e o que era verdadeiro. Que trabalha com tecnologia e sistemas chama essa prática de “boatica” (boato informatizado) E sabemos que boatos não preparam Empresários Gestores à tomada de decisões eficazes. Dessa forma muitos ficam desprovidos de informações sobre o que fazer e como fazer para se manter num mercado que se viu mais profissional e ao mesmo tempo carente de informações e dados administrativos.

Poucos Diretores Funerários costumam fazem conta de seus custos reais, dos resultados de suas ações, nem muito menos dos riscos financeiros que correm.  Alguns Empresários  ainda não tem ciência sobre o tamanho real de sua carteira ativa de clientes. Para estes empreendedores a saúde empresarial é baseada somente no volume de dinheiro restante “no bolso” se permitindo administrar conforme a situação apresenta, o que pode ser fatal para os negócios

Desde 2016 quando aconteceu o momento histórico e decisivo no segmento de planos funerários.  Com a Lei sancionada e em vigor, onde colocou todos num cenário, onde só empresas formadas e verdadeiramente organizadas vão subsistir no segmento de planos funerários. Muitas decisões firmes e enérgicas foram tomadas por quem já estava preparado, enquanto que a maioria acreditava em apenas um movimento sem muito significado. O tempo passou e a realidade tem se mostrado a todos que não era algo passageiro e que o jeitinho brasileiro sobressairia.

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As demandas da lei para autorização de comercialização de Planos Assistenciais são diversas, vão desde a adequação correta da atividade, passando por auditorias anuais obrigatórias, reservas financeiras de solvência, capital social mínimo e finda-se com patrimônio líquido mínimo requerido como resultado do exercício empresarial. Informações estas não rotineiras sequer aos escritórios de contabilidades tradicionais, estes, acostumados somente a rotinas requeridas pela legislação tributária e trabalhista.

Chegou a hora de falar como gente grande e é preciso informar-se, agir se quiser continuar e vencer. A história nos lembra vários casos de empresas aparentemente sólidas e prosperas que declinaram em período de pleno crescimento de outros pares do mesmo segmento, estes as absorveram simplesmente por ter, não mais capital, nem mais nome, mas por estarem mais informadas do presente e antenadas no futuro que viria.

Temos como exemplos empresas gigantes que faliram nos últimos anos, e simplesmente caíram no esquecimento e deram espaço para outras que simplesmente dominam o mercado hoje. Talvez se falar apenas não se lembre mais. Para ficar mais fácil segue as logos para facilitar o entendimento.

Marcas-que-desapareceram-do-mercado

 

A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela fiel. E mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, a VARIG que entrou em recuperação judicial em 2006 e depois foi absorvida pela GOL, o Banespa, banco centenário vendido por força política para o Santander que absorveu a marca e logo depois a fez desaparecer. Temos ainda o caso clássico do Banco Bamerindus: “O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa”, pois é: deu-se mal em 1994 e foi absorvida pelo HSBC em 1997, O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen. a Apple dominou o mercado de consumidores

É necessário aprender com o passado: A tônica do sucesso no mundo corporativo não depende do quanto você fatura, nem do quanto você é bem conhecido. Depende sim do quando você conhece o presente, do quanto você conhece o futuro e de como você se posiciona perante eles.

Com a regulamentação, o fisco está a porta, os fornecedores estão a porta, e seu concorrente a porta de seu cliente. NÃO HÁ TEMPO PARA BRINCAR, é tempo de aprender, se informar e fazer!

Está tudo bem? Seu contador já resolveou tudo? Então responda a essas três perguntas:

[Se você possui receita bruta anual superior a R$ R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)]
(1) – Seu PL previsto para o exercício de 2016 corresponderá a quanto, em percentual, de sua receita liquida?
(2) – Quais são os ativos planejados para compor sua reserva de solvência e de quanto será essa reserva?
(3) – Sua atividade empresarial é de PLANO FUNERÁRIO reconhecida pelo IBGE?

Realmente é preciso pensar Grande e deixar se ser pequeno. O tempo do amadorismo ficou para traz.

Texto de: Luiz Albuquerque e Wellyngton Moreira

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    Empresa funerária é condenada por falhas no atendimento

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    Na decisão judicial a família receberá R$15 mil de indenização

    Uma empresa de serviços funerários foi condenada pela Vara Cível do Riacho Fundo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a pagar R$ 15 mil em danos morais a uma cliente. A condenação foi resultado da falha da empresa em prestar o serviço, o que impediu o sepultamento da sua irmã no horário marcado e causou grande angústia aos familiares.

    Entretanto, a decisão ainda não é final, pois é passível de recurso. O caso teve origem em novembro de 2022, quando a autora contratou a empresa Campo da Esperança Serviços Ltda. para realizar o velório e o sepultamento de sua irmã. Apesar de toda a documentação requerida ter sido entregue no dia anterior, houve uma divergência em relação ao local de sepultamento mencionado no contrato (Taguatinga) e na certidão de óbito (Brasília/DF) que só foi identificada pela empresa no momento do velório.

    O impasse

    Em razão de erro de localidade na documentação do falecido, diante do caso a funerária se negou a efetuar uma correção junto ao cartório. E como alternativa, solicitou o pagamento de novas taxas para proceder com o sepultamento em Brasília. A proposta que foi recusada pela família e como consequência do impasse, o corpo da pessoa falecida ficou por aproximadamente seis horas dentro do veículo funerário aguardando uma solução, o que causou “extremo constrangimento e sofrimento aos familiares e parentes” o que motivou a denuncia.

    Em defesa a empresa alegou

    A Campo da Esperança, em sua defesa, alegou que a responsabilidade pela informação no documento era unicamente da cliente e que propôs opções para solucionar a questão, negando qualquer comportamento ilícito. A empresa também questionou o montante da indenização pedido pela autora, que era de R$ 70 mil.

    No entanto, a juíza acatou os argumentos dos familiares, declarando que a oferta de serviços funerários requer “zelo, diligência e, acima de tudo, respeito à dignidade humana em um momento de profunda dor”. A decisão enfatizou que era responsabilidade da empresa verificar a documentação de maneira cuidadosa no momento da contratação, e não somente durante o velório.

    Com base no Código de Defesa do Consumidor, a sentença estabeleceu a responsabilidade objetiva da prestadora de serviços, que dispensa a comprovação de culpa. A juíza concluiu que a empresa não conseguiu provar a inexistência de defeito no serviço ou a culpa exclusiva da consumidora. O valor indenizatório de R$ 15 mil foi considerado adequado e proporcional para reparar o abalo moral sofrido pela autora, que enfrentou extrema angústia ao ser impedida de sepultar sua irmã no momento destinado ao luto.

    Diante da lei a empresa poderá interpelar a decisão caso haja subsídios suficientes para isso.

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    Qual o número ideal de funerárias por cidade?

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    O mercado  funerário e suas limitações

    A limitação se baseia na capacidade de cada cidade em produzir resultados de casos de óbitos. Diferente de boa parte dos negócios mais tradicionais onde o consumo pode ser estimulado de varias maneiras. Nesse segmento cliente só vai a procura  quando ele tem uma demanda real para ser atendido. Embora o número de pessoas que se planejam esse momento tenha aumentado o ainda é abaixo do ideal no Brasil.

    Não é e nunca foi comum vemos pessoas indo a funerária para pesquisar preços ou ver modelos de caixões como se faz por exemplo quando se quer compra um bem de consumo como um novo veiculo, por exemplo.

    Nesta análise a seguir, vamos ver como o número de funerárias por cidade pode determinar o sucesso ou fracasso do empreendimento. Vamos tentar chegar em um número aproximado de estabelecimentos funerários uma cidade, embora vários fatores podem divergir de acordo com a região. Também examinamos a concentração de funerárias em uma única região e sua influência na qualidade dos serviços oferecidos.

    Lembrando que os números se trata de uma ESTIMATIVA com alguns parâmetros para se levar em consideração numa realidade mais especifica. Cada empresário deve buscar informações mais concretas sobre a sua cidade através de um estudo ou consultoria especializada para trazer a luz da sua realidade.

    Alguns critérios para determinar o número de funerárias por cidade

    A necessidade de estabelecer o número ideal de funerárias por cidade é crucial para garantir que consiga manter a saúde financeira da empresa e seu perfeito funcionamento,  de forma que a comunidade tenha serviços funerários adequados e satisfatórios. Os critérios para determinar esse número incluem principalmente a densidade populacional, Estabelecer a empresa na proximidade com hospitais e tem conhecimento do número de sepulturas disponíveis em cemitério em torno da cidade e até mesmo se existem crematórios nas proximidades.

    Densidade populacional

    O número de funerárias deve ser proporcional ao número de habitantes de uma cidade. Geralmente, cidades maiores têm mais funerárias do que cidades menores. Um número razoável é ter em média uma funerária para cada 100.000 habitantes, o que se pode esperar é um resultado aproximado de 4 a 8 óbitos mês . Esse número não é exato é uma estimativa.

    Para cidades onde esse número é menor deve levar em consideração, se tem uma boa adesão aos planos assistenciais, para garantir um renda complementar ou até mesmo a renda principal.

    Proximidade com hospitais

    A localização da funerária deve ser considerada para garantir que as pessoas possam ter acesso fácil a elas depois de um falecimento. Uma cidade com muitos hospitais precisará de mais funerárias em comparação com uma cidade com menos ou até nenhum hospital.

    Número de sepulturas disponíveis

    O número de cemitério e sepulturas disponíveis em torno da cidade é outro fator a ser considerado. Cidades com mais sepulturas disponíveis precisam de mais funerárias do que cidades com menos oferta de sepulturas.

    Cidades com crematório

    Essas cidades tem um melhor potencial de atrair mais oportunidades de negócios, todo crematório passa por estudo do caso para chegar na viabilidade.

    Impacto de ter muitas ou poucas funerárias na cidade

    Ter muitas funerárias pode levar a uma forte competição no mercado, enquanto ter poucas funerárias pode resultar em lucros excessivos. Encontrar um equilíbrio é fundamental para manter a qualidade dos serviços oferecidos.

    Uma concentração excessiva de funerárias em uma única cidade ou região pode impactar adversamente a infraestrutura da cidade, a concorrência se torna mais acirrada uma vez que o número de clientes e limitado pela natureza, e não há nada que se possa fazer para aumentar o número de óbitos. Por outro lado, ter poucas funerárias pode levar a tempos de espera mais prolongados e à falta de opções para as famílias escolhem a melhor opção.

    LEMBRANDO QUE SER A MELHOR OPÇÃO, NÃO SIGINIFICA A DE MENOR VALOR. E SIM A DE MELHOR VALOR AGREGADO

    Análise da presença de funerárias em diferentes cidades

    Uma análise das cidades mostra que o número de funerárias varia em função do tamanho e dos débitos populacionais. A exemplo a cidade do tamanho de São Paulo possui o maior número de funerárias, devido a quantidade de população em consequência o grande numero de hospitais de referencia, enquanto que cidades menores geralmente têm menos funerárias. As grandes cidades com mais funerárias frequentemente veem uma forte concorrência em termos de preços e ofertas de serviços o que acaba por terem menores lucros.

    A influência da concorrência na qualidade dos serviços funerários

    A alta competição no mercado pode levar as funerárias a oferecer serviços de qualidade superior a preços mais competitivos para atrair mais clientes. No entanto, existe um ponto crítico onde a queda nos preços pode significar uma redução na qualidade dos serviços prestados. A competição também pode levar às funerárias a oferecer um serviço mais rápido, o que pode afetar a qualidade do trabalho realizado. Se os valores forem reduzidos isso significa menor lucro a maior rotatividade de serviços. Por isso um estudo de cada caso pode determinar melhores ações importantes a serem tomadas pelo gestor.


    Para você que leu até o final. Obrigado

    Esse conteúdo é uma estimativa de realidade, não se aplica em todas as realidades do brasil, mas serve de parâmetro para o inicio de uma analise de mercado mais detalhada de cada caso.


    Material de apoio: SEBRAE

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    Plano Funeral ou Seguro Funeral. Qual a diferença?

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    A Polícia Civil de Salvador BA executou a Operação ‘Post Mortem’ para inspecionar serviços funerários

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    Seis funerárias e um laboratório foram fiscalizados

    A ação aconteceu na manhã desta segunda-feira 18/08, quando a Polícia Civil da Bahia, através da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), executou a Operação ‘Post Mortem’, com o objetivo de fiscalizar as funerárias que operam em Salvador.

    Na operação, foram inspecionados estabelecimentos nos bairros Garcia, Federação, Imbuí e Baixa de Quintas.
    A operação teve como objetivo verificar a utilização de formol e outros produtos químicos em serviços de somatoconservação, bem como monitorar o manuseio e o armazenamento de substâncias controladas que podem ser empregadas como insumo na produção de entorpecentes. A iniciativa também tem como objetivo evitar acidentes que possam afetar a população.

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    Seis funerárias e uma clínica de tanatopraxia foram notificados durante a fiscalização, de acordo com a Lei n.º 11.631/09, a fim de incentivar o registro das empresas na CFPC. Isso demonstra o compromisso da Polícia Civil da Bahia em fiscalizar e controlar produtos químicos regulamentados.

    Segundo o delegado Arthur Gallas, coordenador da CFPC, “a Operação Post Mortem tem como objetivo assegurar que laboratórios e funerárias empreguem adequadamente substâncias químicas, prevenindo perigos à saúde e à segurança da população.” Ademais, buscamos evitar que substâncias controladas sejam desviadas para usos ilegais, como a produção de drogas. A medida destaca o compromisso da Polícia Civil da Bahia com uma fiscalização rigorosa e a prevenção de acidentes que afetam a comunidade.

    Com a evolução do setor, produtos de menor impacto a saúde dos profissionais e ao meio ambiente. Grandes marcas trabalham incessantemente para produzir insumos que atenda a legislação e que não tem interesses escusos. O uso de formol puro ou em concentrações elevadas são totalmente prejudicial a saúde de quem manuseia e afetando o resultado final na homenagem ao falecido. Por isso procure conhecer e se adequar as novas realidades do mercado.

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