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Por que alguns cadáveres não se decompõe?

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A não decomposição de cadáver é motivo de muitos e estudos científicos 

O que realmente esta por traz de um corpo que não se decompõe? O que a ciência já descobriu ate agora sobre corpos que insiste em não se decompor?

Quando o assunto é corpos que não se decompõem, as opiniões se dividem em varias vertentes e as duas principais são: coisas ocultas ou a super imunidade da pessoa. Porém o caso que vamos abordar é datado de muito antes da existência de algumas técnicas conhecidas nos dias de hoje (formol por exemplo foi inventado em 1867).

Vale lembrar que as técnicas modernas de embalsamamento surgiram no período da Guerra Civil Americana e, portanto, não estavam disponíveis antes da década de 1860, conforme o que aconteceu com esse caso em especifico.

O caso de Lady Xin Zhui

Foi cavando uma base para um hospital antiaéreo na China quando a tumba de Lady Xin Zhui foi encontrada no canteiro de obras. Junto com a tumba foi encontrado muitos artigos de luxo extremo estava rodeando a tumba. Haviam documentos, instrumentos musicais, comida e remédios para tratar males comuns na época, como paralisia, dor de cabeça e asma bem como valiosas joias também fazia parte do acervo. Todo esse arsenal estaria ligado a crença da ressureição ao qual eles acreditavam que pessoas com alto nível na sociedade retornaria a vida com o tempo. Mas… vamos aos fatos.

Lady Xin Zhui era a esposa de um nobre chinês durante a dinastia Han, há mais de 2000 anos. Ela viveu uma vida extravagante de luxo e ostentação para o tempo e lugar, comia de tudo e não precisava trabalhar. Todo esse luxo resultou em uma morte de ataque cardíaco por conta da obesidade mórbida. Quando seu corpo foi descoberto, em 1971, sua pele ainda era suave e suas articulações flexíveis. Não existem motivos científicos para o cadáver de Lady Zhui estar em tão boas condições, afinal não havia sinal algum de embalsamento.

A Necropsia de Lady Zhui 

Na época do descobrimento uma necropsia foi feita e além das articulações ainda se moverem foi possível encontrar sangue do tipo A em suas veias, além de identificar sua causa mortis: um ataque cardíaco, que tirou sua vida em torno dos 50 anos. A mulher sofria de doença cardíaca grave, osteoporose, cálculos biliares e uma hérnia de disco que provavelmente rendeu muitas dores nas costas. Uma trombose coronária e arteriosclerose são provavelmente as causas da sua necessidade de andar com bengalas, imagem que foi retratada na bandeira funerária de Lady Dai

Seus cabelos e cílios ainda estava preso no tecido da pele. Seu intestino ainda estava preservado sendo encontrado até semente de melão em seu interior.

Seu corpo estava embrulhada em 20 camadas de tecido de seda pura. Dentro da urna mortuária havia um liquido levemente acido e um pouco de magnésio o que impedia a proliferação das bactérias. Mas o que realmente foi feito ou o que aconteceu para que esse fenômeno acontecesse é um mistério.

O que a ciência diz 

Os cientistas que estudam a múmia — como é o caso de Willow Weilan Hai Chang, diretor do Galeria Instituto China, de Nova York, um dos pesquisadores a acompanhar a múmia Lady Dai — têm algumas hipóteses.

Ela estava em um caixão originalmente embalado em 20 camadas de seda, junto a outros quatro caixões parecidos. Ela estava praticamente embalada a vácuo e seu caixão, repleto de carvão, com o topo selado com argila. O espaço estava tão hermeticamente fechado que nenhuma bactéria ao longo dos anos conseguiu entrar, garantindo a manutenção da múmia. Vestígios de mercúrio encontrados na tumba indicam que essa substância também tenha tido ação antibacteriana.

Contudo, a maior questão para os arqueólogos envolvidos é que o corpo dela estava embebido em um líquido ligeiramente ácido que provavelmente foi o principal agente de conservação, mas ninguém sabe o que é — o fato é que impedia o crescimento de bactérias. A hipótese mais bem aceita é a de que seria uma espécie de água do próprio corpo.

Se você quiser ver Lady Dai hoje em dia, é só passar pelo Museu Proincial de Hunan, pertinho de onde ela foi encontrada, na cidade de Changsha.

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Sepultado a 7 palmos – de onde vem essa tradição

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“Esta enterrado a sete palmos embaixo da terra”

Muitos já ouviram esta expressão, principalmente os que tem mais de 40 anos de idade. Para os mais novos podem causar espanto, essa informação, ou ditado como queira chamar, esta frase é mais antiga do que você imagina, tudo começou na Inglaterra, por volta do ano de 1800, período em que uma doença chamada de PESTE BUBÔNICA ou PESTE NEGRA  se alastrava pela Europa, a doença chegou a dizimar cerca de 8.000 mil pessoas.

Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões

Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões

Na época temendo a epidemia, foi estabelecida uma nova regra para os cemitérios realizarem os sepultamentos, e ficou determinado 7 palmos (cerca de 1,80 metros era justamente a profundidade entre a terra e o corpo. Logo após o fim da epidemia, esta norma foi suspensa e assim começaram a enterrar os mortos mais próximos da superfície.

No entanto, cadáveres começaram a sumir repentinamente dos túmulos; – após um determinado tempo descobriram, que os mesmos estavam sendo vendidos para estudos para universidades. Diante desses fatores e a proximidade do cadáver com a superfície, o governo da época foi obrigado a retomar a lei dos 2 metros de profundidade, criada na época em que a doença se espalhava.

A regra de enterrar as vítimas há 6 pés de profundidade ou sete palmos, algo em torno de 1,80 metros, também foi estabelecida também valia para que os animais, e principalmente os cachorros, não conseguissem alcançar os corpos e acabar disseminando a doença.

No Brasil, a profundidade de uma sepultura para um adulto é de 1,70 m. Uma cova possui normalmente, 2,20 m de comprimento e 0,80 m de largura. Para as crianças, as sepulturas têm cerca de 1,50 de profundidade e 50 centímetros de largura.

Essa medida teve algumas variações conforme o entendimentos das autoridades locais. No Brasil se sepulta na terra  em torno 1,30 e 1,70 metros de profundidade, dependendo do estado ou do município.

Principais meios de transmissão dessa doença

Em 2015 a doença voltou a aparecer nos EUA nos Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado, segundo o CDC. “O cão-da-pradaria (mamífero roedor) é o principal meio de transmissão da praga, e ele se concentra a oeste do meridiano 100”. A geografia e o clima do oeste dos EUA favorecem a presença desses roedores, e como eles são “animais sociais”, acabam contribuindo na proliferação de pulgas infectadas. A bactéria Yersinia pestis se espalha por meio de pulgas que habitam cães-da-pradaria. O furão-do-pé-preto e o lince-do-Canadá são outras espécies suscetíveis

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Quais as diferenças entre enterro, sepultamento e cremação?

 

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É Possível Doar Corpo Para Estudos de Anatomia Humana?

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Como são as doações de corpos de humanos para estudos 

Doação de corpos para estudos a

Veja como faz falta a doação de corpo para estudos de anatomia humana?

A doação de Órgãos é bastante conhecida da população e também amplamente divulgada. Já a doação de corpos para pesquisa ainda encontra muita resistência por parte da população.

Temos no Brasil instituições que chegam a passar cinco anos sem nenhuma doação. O que mais impressiona e que entre os mortos ha muitos corpos não reclamados e sem familiares que acabam não sendo doados para estudo cientifico, prefeitura realizam pedidos judiciais para sepultamento desses corpos mas não se preocupam em destinar esses corpos para as universidades de medicina.

Segundo o professor de Anatomia do curso de Medicina da UFMT, Flávio Silva Tampelini. Nos últimos cinco anos, nenhuma doação foi destinada à universidade mato-grossense. A falta de doadores não é exclusividade de Cuiabá, pois a realidade é a mesma em todo o país.

Na Universidade Federal de Rondônia, os futuros médicos possuem apenas um cadáver para os estudos. Na UFMT, a situação é um pouco melhor: uma média de 10 corpos, mas alguns com 20 ou 30 anos de uso.

Cadáveres inteiros, ossos e outras partes do corpo humano são extremamente necessárias para o estudo e produção científica. No caso da Federal de Mato Grosso, além dos alunos de Medicina, os de Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Farmácia e Biomedicina – sendo estes últimos dois em campi do interior – precisam de material humano para aprender as profissões.

Uma pequenina parte dos óbitos que fossem doados já seria de grande valor para ciência.

Assim como doar um órgão é importante para salva uma vida, a doação do corpo já falecido contribui na habilitação desses profissionais que realizarão estes procedimentos. Sem um corpo para ser estudado muitos profissionais ficam impedidos de concluir seus cursos. Então veja a importância da doação e entenda como pode ser realizado

O Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo é responsável por habilitar os futuros profissionais da área da saúde e na disciplina de Anatomia Humana.

A utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e interpretados.
O material humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo promovemos a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa sociedade.

Tirando as duvidas sobre doar um corpo para estudos.

O que é doar o corpo?

Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais.

Para não putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.

Alguma lei ampara a doação de corpo?

Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 010.406-2002 do Código Civil brasileiro: “é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo”.

Para doar o corpo é necessário que:

Seja maior de 18 anos e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais.

Existem gastos para o doador e sua família?

Não existem gastos para o doador nem para seus familiares.

Apenas se a família decidir fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.

Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?

Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas.

Os órgãos e estruturas não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros profissionais.

Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório?

Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino. O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do conhecimento.

O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?

Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao desenvolvimento profissional
 dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.

Os familiares terão acesso ao corpo?

Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do departamento de Anatomia.

Algum tipo de doença ou idade impedem de ser doador?

Não há contra indicações para doações.

Receberei alguma recompensa por doar meu corpo?

Financeira não receberá, está estabelecido em lei.

Como garantir que meu corpo será doado?

Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o desejo não será concretizado.

Como proceder para ser um doador em SP?

Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e, preferencialmente, em vida, preencha os documentos abaixo, reconheça firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para: Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.

Para demais esclarecimentos, favor contactar-nos pelo email: thelmar@usp.br, ou pelo telefone 3091-7226.

Baixe os documentos:

1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar apenas uma via e arquivar as outras 2 vias)

2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos (preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo)

3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por TERCEIROS para Estudos Anatômicos.

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Velório ao som de funk melody dos anos 80 como última homenagem ao falecido

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Velório foi animado com direto danças e musicas e dos anos 80

As imagens do velório do Sr Itamar da Conceição Moraes realizado na terça-feira passada 15/7 em João Monlevade, na Região Central de Minas, se tornaram virais nas redes sociais devido à homenagem extremamente peculiar prestada pelos familiares e amigos do falecido. O clima de velório deu lado a músicas de funk melody dos anos 80.

Itamar da Conceição Moraes que faleceu no dia anterior, era conhecido na cidade por sua paixão pelo freestyle. E já que ele gostava do estilo musical resolveu se prestar uma homenagem de despedida no ritmo que mais gostava, seus familiares tocaram a música “Spring Love”, do cantor americano Stevie B, lançada em 1988, durante o velório.

Durante a cerimônia, os familiares improvisaram passos de danças ao som dessas músicas animadas. As imagens se espalharam rapidamente nas redes sociais, e muitas pessoas fizeram comentários positivos sobre a homenagem póstuma bem incomum no Brasil.

Veja o vídeo

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