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Caixão feito com canudos de papel

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O Capixaba Anísio Lords resolveu fazer sua própria urna mortuária

E passou seus 92 anos em Itapina ES, distrito de Colatina, Noroeste do Estado. O distrito foi um dos locais mais ricos e movimentados da cidade no século XX. E hoje esse lugar tornou-se um lugar bem tranquilo onde o Sr Anísio escolheu para viver seus últimos dias de vida.
Porém a quase cinco anos atrás, segundo ele, estava em meio a suas orações, quando teve esse desejo a sua mente de uma forma muito forte, como um chamado. Ele não pensou duas vezes e tomou a decisão de construir o próprio caixão. Tudo foi muito rápido, gastou apenas cinco dias pra construir o caixão se utilizando do material com que ele tinha mais familiaridade, os canudinhos de jornal. A técnica o Seu Anísio aprendeu e aperfeiçoou em seus trabalhos com artes na igreja católica de Itapina.
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“Eu fiz cerca de 1.400 tubinhos de jornal, colados com cola branca um por um, manualmente.. Depois fui emendando e para proteger sua obra e dar acabamento foi usado verniz e por fim, fiz o forro com uma espécie de espuma. Tenho 1,50m e o caixão tem 1,60m “porque a gente espicha depois que morre”, pondera ele, todo precavido e bem informado”.

 

O caixão fica pendurado na parede em um quarto onde ele é o grande destaque. Apesar da porta ficar sempre fechada, Seu Anísio não tem problema algum em mostrar o caixão para quem chega,  ele faz até questão de contar todos os detalhes da ideia, da maneira mais tranquila que você possa imaginar, mostrando que não tem medo nenhum da morte.

TENHO TUDO PLANEJADO

A organização não para por aí. Não é só o caixão que já está pronto, todo o ritual de sepultamento também está preparado e, segundo Seu Anísio, tem um tempo previsto de 30 minutos de cerimonia inclusive tem até um CD gravado para ocasião.

“Eu também gravei com minha própria voz os hinos todos que eu vou ‘cantar’ quando eu estiver no caixão. Tem o CD aí pronto!”, diz.

São duas músicas religiosas com que ele se identifica. Elas foram escolhidas por ele, que as canta desde os 15 anos no coral da igreja. A roupa que ele vai vestir no dia também já está separada, mas essa ele preferiu não mostrar. Até um ensaio do dia da morte já aconteceu.

“Inclusive, já chamei os vizinhos e fui com o caderno na frente cantando e eles carregando o caixão como se eu estivesse ali dentro”, conta ele, com a tranquilidade de quem prepara uma festa de aniversário.

Por ser Itapina uma cidade pequena, todos conhecem o “senhorzinho do caixão” e respeitam toda essa vontade dele, apesar dele garantir que alguns ficaram com medo quando ele quer ensaiar o seu velório. A amiga e vizinha Tânia Becalli diz que não teria coragem de fazer o que ele fez, mas garante que todo mundo se acostumou com essa história por lá. “O negócio dele é não dar trabalho para quem ficar aqui depois que ele morrer.

Por isso, ele está deixando tudo pronto.” Seu Anísio mora sozinho, não tem filhos, mas tem parentes ali mesmo em Itapina que o visitam de vez em quando. Como ele mora a poucos metros do cemitério do distrito, fez questão também de já deixar sua sepultura pronta para o que ele chama de “o grande dia”. Independente disso, ele não tem preferência de data para que isso aconteça .

“A única coisa que tá faltando é Deus dizer assim: ‘vou te levar!’ Mas aí é um dia que a gente não sabe! Se eu soubesse, sabe o que eu faria? Eu sairia daqui, iria até onde a minha sepultura está pronta, e deitaria e falaria: “Senhor, me leva junto contigo.”

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    O perfume com cheiro de cadáver

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    Para você que pensou que já viu de tudo nessa vida

    É muito bizarro mas uma instituição beneficente no Reino Unido criou um perfume cuja fragrância é inspirada no odor de cadáveres. Na realidade é que este perfume foi inspirado na flor Jarro-Titã, também chamada de Flor-Cadáver devido ao seu odor desagradável que se assemelha ao de um corpo em decomposição. Alguns comentam que o cheiro horrível se assemelha a uma combinação de queijo estragado, rato morto e peixe em decomposição, para se ter uma ideia.

    O grupo beneficente conhecido como The Eden Project é o idealizador de vários feitos considerados de extremo impacto, principalmente quesito ambiental, considerou que seria uma proposta interessante criar este perfume para aqueles que procuram um aroma mais audacioso e em uma direção totalmente inovadora. De fato, é inegável que poucos se aventurariam em fazer uso de um perfume com um aroma assim.

    Assista ao vídeo do produto

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    Perfume com cheiro de quem já morreu

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    Alimentos que estão sempre presentes num velório

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    Conheça alguns alimentos que estão presentes nos velórios

    Existem etnias onde um funeral é motivo de festa; onde as pessoas acreditam que o ente falecido passou a um nível superior de existência e que este fato deve ser convenientemente comemorado com comida, bebida, música, etc.

    Esta prática já era bastante conhecida entre os egypcios da antiguidade, onde a comida já estava presente nos ritos fúnebres – eles preparavam o prato que o morto mais gostavam para ofertar.

    No nordeste brasileiro, sobretudo no interior, esta prática é ainda bastante difundida até hoje. Até porque passar a noite acordado, sem comer ou beber nada, é meio complicado… por mais amigo que se seja do difunto.

    Tem gente que pode achar este costume estranho. Mas este hábito facilita a vida de muita gente nas dificeis horas do adeus aos mortos.

    Servir alimentos em um funeral é uma tradição considerado de pessoas mais antigas. E tem regiões brasileiras, que empresas especializadas de buffet especializado em velórios realizam este serviço.

    Levar comida ao velório é uma tradição bastante antiga, em algumas regiões é até mesmo esperado pelos visitantes. A comida é servida frequentemente em uma mesa montada em conjunto com o funeral em sala própria para refeição.

    Conheçam os alimentos mais tradicionais

    Alimentos de conforto
    Os pratos de considerados de conforto são simples, muitas vezes fáceis de preparar e podem até fazer as pessoas se sentirem melhores sobre a situação da perda. Alguns alimentos tradicionais incluem macarrão e queijo, macarrão, frango e macarrão e frango e bolinhos. Um prato como carne de porco, pimenta ou jambalaya também é útil, pois é preparado em uma panela de barro, onde a temperatura é mantida. Não há necessidade de aquecer antes de servir o prato.

    Caçarolas
    Caçarolas-são-alimentos-funerários-tradicionaisEm vez de levar um grande prato para compartilhar no velório, considere um prato para os familiares comerem depois do velório, apenas para a viúva ou os membros da família do falecido.

    Depois de uma morte na família, é provável que ninguém irá cozinhar. A caçarola é algo que pode ser mantido no freezer ou na geladeira e aquecido mais tarde. Inclua uma nota simples, que diga em quanto tempo a caçarola deve ser cozinhada e em qual temperatura

    Sobremesas
    sanduiche-de-mortadela-e-caféLeve algum tipo de sobremesa para o funeral, de preferência uma que lembra o falecido. Se o seu tio João amava o seu bolo de chocolate, leve-o para o funeral. Ou faça vários tipos de cookies e brownies. Esses lanches são fáceis de servir para crianças. Adultos podem escolher um lanche rapidamente, quando se deslocam através da linha de buffet.

    Sanduíches rápidos

    Opte por sanduíches frios, se você estiver preocupado com o aquecimento de um prato quente ou mantê-lo quente. Faça vários tipos de sanduíches e sirva-os em um prato grande. Como algumas pessoas não podem comer certos tipos de alimentos, você poderá levar um sanduíche. Organize diferentes tipos de carnes, queijos e outras coberturas sobre um prato grande e leve ketchup, mostarda e maionese. A criatividade não tem limites, embora os tempos evoluíram ,em alguma regiões predomina o conhecido pão com mortadela e o cafezinho de todas as horas.

    Veja também o vídeo Cardápio de Velório

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    Qual a origem dos velórios e homenagens fúnebres

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    Corpos jogados aos abutres. É dessa forma que os corpos são tratados onde não se tem cemitérios

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    No local muitos corpos são descartados como alimento para abutres

    O especialista em cortar corpos em ação

    Conhecemos bem a nossa tradição quando se trada de cuidar dos nossos falecidos. Porem em algumas regiões do mundo o nosso modelo é um verdadeiro problema. Afinal como fazer um sepultamento em uma região onde os terrenos são rochosos. Quase é impossível de cavar uma sepultura nesses lugares.

    Vamos conhecer como é destinar seus mortos nas províncias chinesas e regiões como do Tibete, Qinghai, Sichuan e Mongólia Interior, bem como na Mongólia, Butão e partes da Índia, como Sikkim e Zanskar. Os locais de preparação e sepultamento celestial são entendidos nas tradições budistas Vajrayana como terrenos funerários.

    Nas comunidades no alto dos Himalaias, a eliminação dos mortos é muito complicada – além do solo ser rochoso e congelado também dificultando o enterro e a cremação em grande parte devido à falta de árvores que possam ser utilizadas como fogueira e assim cremar os corpos.

    Ao longo dos séculos, os povos da região desenvolveram rituais religiosos para resolver este problema, os chamados “enterros celestes” – onde o corpo é literalmente feito em pedaços e oferecidos como comida aos abutres para evitar a propagação de doenças.

    A cerimónia numa comunidade tibetana localizada a 4.000 metros acima do nível do mar no Nepal. O local onde acontece a cerimonia é de difícil acesso. Fica a uma hora e meia de caminhada, Em ritmo de cortejo fúnebre até a chegada ao local designado para a cerimônia.

    Os abutres

    Abutres alimentando se dos restos humanos

    No local um grande número de abutres já rodeia esperando a cirurgia (corte em pedaços do cadáver). Os animais são capazes de comer o corpo inteiro antes do início do processo de decomposição, facilitando assim a propagação de doenças.

    Os budistas consideram este um ato sagrado que sustentará a vida de outro ser vivo.

    Para facilitar o trabalho das aves e tornar o consumo mais rápido, um especialista usa instrumentos muito afiados para cortar o corpo em pedaços e jogá-los aos urubus.

    “Os lamas não podem fazer o que eu faço. Eu já fiz vários funerais nos céus, mas ainda preciso tomar uma bebida forte  (uísque) para fazer isso”, afirma o especialista.

    Segundo as crenças tibetanas, a alma deixa o corpo no momento da morte. Um corpo sem alma não serve para nada e seria um desperdício não utilizá-lo como fonte de alimento!

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