A justiça relaxou e liberou os 13 suspeitos da “Mafia das Funerárias” em Alagoas. O esquema foi plantado dentro do Hospital Geral do Estado (HGE)

Agentes das 22 funerárias envolvidas se passavam por funcionários da unidade para ter acesso ao necrotério e abordar as famílias.
Todos os 13 deixaram a prisão na manhã desta sexta-feira (8) ou seja um dia após serem presos.A decisão para libertá-los foi assinada pelos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, Sandro Augusto, Ana Raquel Gama, Geraldo Amorim e Antonio Emanuel Dória.
“Apesar de estarem presentes os indícios de ameaça à ordem pública, por se tratar de crime que não envolve violência, por não serem os réus reincidentes, possuírem residência fixa e por terem colaborado com a investigação, se dirigindo para prestar esclarecimentos, entendemos que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão teriam condão de resguardar a sociedade da ação delitiva sem impor aos investigados a severidade da segregação”, diz o da decisão dos Juízes.
Após a liberdade, os suspeitos compareceram a 17ª Vara, no Barro Duro, para assinar o termo de compromisso. Esclareceu o delegado Ronilsson Medeiros.
Dentre as medidas cautelares está a proibição de acesso ou frequência às dependência do HGE, salvo em casos de atendimento médico e/ou hospitalar necessários ou ainda com autorização expressa do hospital comunicada, previamente, à Justiça.
Outra medida é a de comparecer a todos os atos necessários do processo e não se ausentar da cidade que mora sem comunicar ao juiz.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a gerência do HGE informam que não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário.
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