A procura por cemitério e crematório para animais triplicou nos últimos dois anos.
O drama da morte de um animal de estimação é comum em muitos lares brasileiros. Cães, gatos, aves, não são tratados apenas como um bichinho de estimação, mas como membros da família e muitos donos se sentem frustrados por não se despedir do seu fiel companheiro como gostariam.
Dizer o adeus a alguém que amamos nunca é fácil, ainda mais se for um animal de estimação, um companheiro fiel, com quem passamos momentos de alegria e cuidamos com tanto carinho. E, em uma hora difícil como essa, é preciso pensar no que fazer com o bichinho. Afinal, assim como os seres humanos, o corpinho deles também precisa ter uma destinação correta.
Os cemitérios e crematorios de animais são diversificados. Muitos oferecem também sala para velório, onde as famílias ficam em média 30 minutos antes do enterro ou cremação. Com direito a lápide de identificação, memorial digital entre outros. Os serviço para esse publico passou a ter um portifolio amplo para que nada possa faltar no momento da despedida.
Os tratamentos e os cuidados com os pets se estendem desde ração balanceada, suplementos e medicamentos para o bem estar dos mascotes só aumenta com a evolução crescente do mercado pet.
Empresários que já notaram que o mercado tem potencial, já começaram a se diversificar para poder oferecer um diferencial aos seus clientes.
O planos preventivos já contam com assistências em vida e no pós morte. E para administrar essa carteira de clientes de patas o SISFUN plataforma de gestão integrou a ferramenta para esse mercado. Esse mercado tem muito a crescer no período do pós pandemia devido as mudanças de hábitos onde permitiu mais pessoas trabalharem de seus lares, e assim poder compartilhar um tempo maior com seu animalzinho de estimação.
No passado
Ao longo da história, muitas culturas desenvolveram o hábito de enterrar não só os corpos de seus entes humanos falecidos, como também de seus animais de estimação após sua morte. Algumas vezes seguido de rituais religiosos, o sepultamento possui também razões de higiene, sendo uma opção quando o corpo não pode ser eliminado de outras formas (ex: cremação). No passado, muitas famílias tinham o hábito de enterrar seus animais de estimação mortos em suas propriedades.
A pré historia
Os antigos egípcios são conhecidos por terem mumificado e enterrado gatos, que consideravam divindades e os romanos por possuírem formas muito semelhantes de lidar com a perda do animal de estimação, dedicando espaço na sepultura de seu proprietário para a companhia de seus animais queridos. Sepultar seu bicho de estimação após a morte deste, além de ser um gesto de carinho e retribuição às alegrias que ele nos deu em vida, faz parte de uma tendência conhecida como “humanização dos animais de estimação”, e que tem despertado à oferta de produtos e serviços voltados para este novo comportamento do consumidor.
Para os que querem empreender no ramo, e “morder” uma fatia deste mercado, vale dizer que, a falta de espaços nas casas atuais, vem fazendo com que aumente nas cidades, médias e grandes do país, a procura pelo sepultamento em cemitérios de animais e tambem a cremação. Fenômeno impulsionado também pelo aumento do número de proprietários de animais domésticos, de ambos os sexos e idades variadas, em todas as regiões do país. Este mercado tem projeção de crescimento médio de 20% ao ano.
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