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Funerária é denunciada por reaproveitamento de urnas de luxo

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Uma investigação iniciada em 2017 investigava a troca de caixão antes de ir para cremação

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O escandalo ficou conhecido como golpe dos caixões. Uma fraude milionária que em 20 anos incinerou caixões mais baratos no lugar de caixoes de luxo comprado pelas familias.

Após a cerimonia a urna era trocada por uma muito inferior antes de enviar para cremação e a de luxo colocando de volta no mercado de urnas e eram revendidas a outros familiares, que acreditavam estar comprando uma urna nova.

banner 300x250 ParamentosA ordem judicial foi cumprida nesta ultima quinta feira 31/01, em Valladolid Espanha logo pela manhã em duas empresas  envolvidas. Os investigadores suspeitam que eles teriam fraudado vários clientes com o esquema

Esta ação foi a última etapa de uma investigação que aponta uma fraude milionária. A operação foi batizada como Operação Ignis, uma alusão ao deus do fogo, e no resumo das investigações muitas evidências de que a empresa teria sim mudado de caixões antes de incinerá-los, trocando por urnas de menor qualidade.

As suspeitas recaem também flores que também eram revendidas

Até as flores estão sob suspeita. Os investigadores acreditam que não apenas as urnas foram recicladas, mas também que as flores também eram revendidos para outras famílias.

Entre os detidos estão o dono do Grupo Funerario Salvador e dois filhos. A filha mais nova, que geralmente é responsável pela funerária em Valladolid, não foi presa, embora tenha passado toda a manhã fornecendo documentação aos agentes, bem como a entrada para os outros edifícios do complexo: a antiga casa funerária, a parte de trás da capela, e outra área de escritório.

No meio da manhã, acompanhado por um advogado, um especialista em comunicação empresarial auxiliou a imprensa. E declaração à tarde e se refere à uma suposta chantagem de um ex-funcionário.

Vários agentes pediram para entrar no crematório da casa funerária de Valladolid. As investigações logo foram estendidos para outras instalações da empresa: em Santovenia de Pisuerga, novas inspeções foram realizadas.

Apesar das investigações, os serviços funerarios continuaram a ser executados durante todo o dia. Três secretários judiciais supervisionaram a operação.

Apesar de já terem ocorrido as 14 prisões, todas ligadas ao Grupo El Salvador. Em nota a empresa funeraria nega qualquer tipo de ilegalidade. A declaração defende que em 2017 a empresa sofreu uma “chantagem econômica” por um ex-trabalhador que alegou “vários valores econômicos em troca de não revelar certas práticas irregulares que ele, supostamente, cometeu”.

“Diante da séria acusação e irrealidade dos fatos submetidos à chantagem”, o Grupo El Salvador apresentou uma denúncia à Polícia Nacional por “possível delito de extorsão” e iniciou uma investigação preliminar que terminou em um julgamento em que a Ex-trabalhador, aposentado da empresa em fevereiro de 2015, foi condenado “como autor de um crime de extorsão à pena de um ano de prisão”.

O tribunal, a promotoria e os investigadores da Polícia, continuam investigando todos os documentos das funerárias envolvidas cruzando dados com a Agência Tributária. A operação não está fechada. E os crimes que são imputados aos catorze presos são de fraude continuada e pertencentes a uma organização criminosa. O resumo não está mais sobre segredo de justiça. A delegada do governo em Castela e Leão, Virginia Barcones, tornou publico para a imprensa na sexta-feira  dando os detalhes da operação.

Fonte:Eldiario e ELPais

mazinha

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    Cemitérios do Brasil

    Você conhece o fogo que pode aparecer nos túmulos?

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    O fogo azulado pode ser visto nos túmulos a noite

    O fogo fátuo é um fenômeno da natureza que pode ser visto num cemitério principalmente à noite. Muitos relatos mostram que pessoas já se deparam com esse cenário e que a primeira vista é aterrorizante e pode ser confundido com um fenômeno sobrenatural: Diversas pessoas já descreveram este evento como a experiência de ver fantasmas que vêm do além, mas será que eles realmente existem? Caso contrário, como poderíamos explicar este fenômeno?

    Vamos entender

    A liberação desse fogo é a mais cristalina realidade e até possui um nome: fogo fátuo. A resposta científica para o enigma provém da substância Fosfina, um composto orgânico que resulta da decomposição de cadáveres (material orgânico). Com fórmula PH3, é um gás incolor com alta capacidade de combustão. Este gás se inflama à temperatura ambiente e, quando está na superfície dos túmulos em combinação com o clima quente, resulta na geração de labaredas de fogo azulado.

    Esse tipo de fogo também pode ser visto as margens de lagos e pântanos. Nesse caso não tem cadáver humano é o fenômeno acontece através da matéria orgânica resultante da decomposição de vegetais e animais falecidos, que liberam gás metano (CH4). Devido à sua alta volatilidade, este gás tem a capacidade de se queimar em ambientes úmidos e provocar incêndios nesses ambientes.

    Fogo-fátuo (do latim i̅gnis fatuus), também chamado de fogo tolo ou, no interior do Brasil, fogo corredor, boitatá ou João-galafoice, é uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos, etc.

    Veja o vídeo

    Gases de decomposições alimentam o estranho fenômeno

    1. Quando um ser vivo morre, várias espécies de bactérias entram em ação para decompor a matéria orgânica. Nesse processo, ocorre a produção de dois gases, o metano e a fosfina, que serão os responsáveis pelo fenômeno do fogo-fátuo.
    2. Aos poucos, a concentração desses gases cresce, por exemplo, dentro de uma urna mortuária. Isso aumenta a pressão no subsolo, fazendo com que a mistura vaze por pequenas fendas e suba em direção à superfície, passando pelos poros da terra.
    3. Na superfície, em contato com o oxigênio do ar, os dois gases entram em combustão espontânea, produzindo uma chama azulada. Tudo ocorre rápido e a chama não dura mais que alguns segundos.
    4. Para quem está perto do fenômeno, a reação instintiva é correr. O problema é que esse movimento causa um deslocamento brusco de ar, puxando a chama e dando a impressão de que ela tenta perseguir a vítima – como um fantasma, uma alma penada ou o boitatá dos índios brasileiros.

    O que a ciência explica sobre isso

    Na ciência moderna, é geralmente aceito que a maioria dos ignis fatuus são causados pela oxidação de fosfina (PH3), difosfano (P2H4) e metano (CH4) junto a ionização de suas moléculas, formando o plasma. Esses compostos, produzidos pela decomposição orgânica, podem causar emissões de fótons. Uma vez que as misturas de fosfina e difosfano inflamam-se espontaneamente em contato com o oxigênio no ar, seriam necessárias apenas pequenas quantidades para inflamar o metano, muito mais abundante, para criar incêndios efêmeros. Além disso, a fosfina produz pentóxido de fósforo como um subproduto, que forma ácido fosfórico em contato com vapor d’água.[1]

    Fonte: wikipedia

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    Incomum

    Filha deixou o cadáver da mãe em casa por 6 meses

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    A filha disse que esperava que a mãe ressuscitasse e que fazia orações para mãe

    Uma mulher de 50 anos é alvo de investigação após médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) descobrirem que ela guardava em casa o corpo da mãe, que morreu há seis meses. Em depoimento à polícia, ela contou que é evangélica e que mantinha o cadáver em sua residência porque orava para que Deus a ressuscitasse.

    A descoberta aconteceu após a própria filha acionar o Samu na noite do último sábado 7/09, porque estava sentindo fortes dores no peito. Ao chegarem na residência, que fica na Vila da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, os socorristas constataram que ela já estava se sentindo melhor.

    Durante a visita os funcionários do Samu notaram um cheiro muito forte vindo de um quarto trancado e decidiram averiguar antes de irem embora. Ao arrombarem a porta, eles se depararam com o cadáver de Maria Auxiliadora de Andrade Santos, de 75 anos, já em alto estágio de decomposição.

    O corpo de Maria foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) no Centro. O caso está sendo apurado pela 27ª DP (Vicente de Carvalho). A filha aguardará o fim das investigações em liberdade, visto que não há provas de que ela teria envolvimento com a morte.

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    Noticias

    Prefeito de Crisciuma SC foi preso hoje por suspeita de improbidade no serviço funerário

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    Na segunda fase da Operação Caronte nove pessoas presas, inclusive o prefeito de Criciúma SC

    O prefeito de Criciúma (SC), Clésio Salvaro (PSD), juntamente com outros nove indivíduos, incluindo funcionários públicos e empresários, foram presos nesta terça-feira 3/09 durante uma operação que investiga infrações ligadas à concessão de serviços funerários no município do Sul de Santa Catarina. Salvaro está no segundo mandato e não pode concorrer à reeleição.

    A decisão que autorizou a operação diz que fortes indícios e denúncias de fraude no processo licitatório para contratar empresas de serviços funerários na cidade desencadearam a investigação. A decisão foi assinada pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer.

    A investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade

    A investigação iniciou em 2022 no intuito de esclarecer detalhes da prestação de serviços funerários na cidade.

    As descobertas indicam que o número de funerárias autorizadas a funcionar na cidade diminuiu como resultado de mudanças na legislação municipal. O documento diz que as investigações revelaram um esquema complexo e persistente de supostos crimes contra a administração pública e consumidores em Criciúma, principalmente no controle do serviço funerário.

    O prefeito Clésio Salvaro rejeitou qualquer acusação de envolvimento e afirmou que não há evidências que o possam lhe incriminar.

    As descobertas mostram que o número de funerárias autorizadas a funcionar na cidade diminuiu como resultado de mudanças na legislação municipal. O documento afirma que as investigações revelaram um esquema complexo e persistente de supostos crimes contra a administração pública em Criciúma, principalmente no controle do serviço funerário.

    O prefeito Clésio Salvaro rejeitou as acusações de envolvimento em um crime e afirmou que nenhuma evidência pode o incriminar (leia mais detalhes abaixo e veja as declarações da prefeitura, do partido e da defesa dele).

    De acordo com o despacho, foram encontrados indícios da prática dos seguintes crimes:

    • corrupção ativa
    • fraudes de licitação
    • organização criminosa
    • crime contra a ordem econômica

    A ação desta manhã é a segunda fase da Operação Caronte, iniciada em 5 de agosto deste ano, quando buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão pelo suposto esquema no serviço funerário.

    Fonte G1

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