Ligue-se a nós

Administrar

Cadáveres de vítimas de desastres espalham doenças?

Publicação

no

As duvidas são muitas sobre a decomposição de corpos vitimas de desastres

Rompimento da barragem (Fundão) da mineradora Samarco em MG

Ao olhar o panorama de um desastre tipo o que aconteceu na cidade de Mariana em Minas Gerais. O acontecido foi no ano de 2015, quando houve o rompimento de uma barragem (Fundão) da mineradora Samarco, quando se formou uma enxurrada de lama que se estendeu até o mar, vitimando e soterrando um número expressivo de pessoas. E  será que  corpos soterrados como o caso de Mariana ou em desastres aéreos, terremotos por exemplo, os corpos quando em decomposição causa danos nocivos a natureza?

Uma pesquisa recente, realizada pelo sanitarista Oliver Morgan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, mostrou que cadáveres encontrados após desastres naturais não são uma ameaça à saúde pública.

Os corpos de pessoas que morreram em decorrência de desastres não causam epidemias. Em um desastre, as pessoas morrem em consequência de ferimentos, afogamento ou incêndios. Não é comum elas terem doenças epidêmicas, como cólera, tifo, malária ou pragas quando morrem. Na maioria dos casos, os sobreviventes estão mais propensos a espalhar doenças.

“No momento de sua morte, essas pessoas deveriam estar, em sua maioria, sadias”

Explica o professor de saúde pública e ajuda humanitária Egbert Sondorp, da mesma escola.

“O que é preciso é um cuidado ao manusear estes corpos, tomar precauções. Mas eles não representam um risco.”

Nicholas Young, diretor-executivo da Cruz Vermelha Britânica e membro do Disasters Emergency Committee, concorda:

“Há um mito de que os corpos têm que ser enterrados rapidamente, o que frequentemente leva a eles serem colocados em valas comuns sem nenhum tipo de identificação”.

Esse procedimento torna impossível o luto pelos familiares. E impossível saber quantas pessoas morreram. É uma pena, porque o risco é absolutamente mínimo, a menos que já existam doenças na população isso é um erro e um desperdício de recursos.

No ano passado, o braço pan-americano da Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um manual destinado a pessoas que atuam nos serviços de resgate de corpos após catástrofes naturais, e que destaca que “são os sobreviventes que tendem a ser fontes de infecções“.

O documento foi elaborado depois que grandes desastres como o tsunami na Ásia, em 2004, e o furacão Katrina nos Estados Unidos, em 2005, fizeram a entidade ver que faltavam informações sobre como os profissionais e os voluntários deveriam agir.

Segundo o documento, doenças como tuberculose, hepatite B e C e diarreia provocada por bactérias podem se manter ativas em um corpo durante pelo menos dois dias, enquanto o vírus HIV, causador da Aids, sobrevive por pelo menos seis dias.

Por isso, o guia ensina como realizar o resgate de um corpo, como identificá-lo, mantê-lo e finalmente enterrá-lo, ao mesmo tempo em que alerta como se deve ajudar os familiares a lidarem com aquela morte.

Uma das recomendações é realizar um enterro temporário, caso necessário.

O manual diz também que não se deve utilizar substâncias químicas para tentar “desinfetar” os corpos, pois elas não têm efeito e dificultam ainda mais a identificação.

Algumas motivações para sepultamento rápido

Segundo o professor Sondorp, há várias razões para que as autoridades prefiram enterrar os cadáveres rapidamente.

Uma delas é o cheiro. “Um corpo em decomposição cheira mal, e é psicologicamente desagradável ter cadáveres nessas condições à sua volta. Além disso, você não quer que esses corpos sejam comidos por cães ou por vermes”, explicou o especialista.

70 mil corpos foram enterrados em valas comuns no Haiti

Outra razão é a tradição. Em religiões como o islamismo e o judaísmo, os mortos são enterrados em 24 horas.

Por fim, a ausência de organizações governamentais ou não governamentais da área de saúde pública no momento da catástrofe, como foi o caso do Haiti, colabora para que se mantenha a recomendação antiga de se enterrar os corpos rapidamente.

Até agora, até 70 mil corpos foram enterrados em valas comuns no Haiti, após o terremoto que atingiu o país.

INFORMAÇÕES PARA OS PROFISSIONAIS

1. Existe algum risco para as pessoas que manejam os cadáveres?

As pessoas que manejam os cadáveres (profissionais de resgate, funcionários do necrotério, etc.) correm um pequeno risco de contrair tuberculose, hepatite B e C, HIV, e doenças que causam diarreia. No entanto, essas doenças não duram mais de dois dias nos cadáveres (salvo o HIV, que pode durar até seis dias). Os profissionais podem reduzir esses riscos usando botas e luvas de borracha e realizando a higiene básica (por exemplo, lavando as mãos).

2. Os profissionais devem usar máscaras?

O odor proveniente dos corpos em decomposição é desagradável, mas não traz risco para a saúde em áreas bem-ventiladas. Não há necessidade de usar máscaras por motivos de saúde. No entanto, os profissionais podem se sentir melhor psicologicamente usando-as. Não se deve estimular o público a fazê-lo.

3. Devem-se usar valas comuns para o rápido sepultamento dos corpos?

Não há porquê fazer enterros coletivos. Apressar a remoção de corpos sem a identificação adequada atrapalha mais do que ajuda. Enterrar vários indivíduos juntos pode traumatizar famílias e comunidades e traz graves consequências legais, impossibilitando a recuperação e identificação de restos mortais no futuro.

4. O que as autoridades devem fazer com os corpos?

  • Recolher os corpos e armazená-los em câmaras refrigeradas ou em gelo seco ou enterrá-los temporariamente para permitir a investigação forense no futuro.
  • Fotografar e cadastrar informações descritivas de cada corpo.
  • Tentar identificar cada corpo.

5. Quais problemas psicológicos podem surgir?

As pessoas sentem uma grande necessidade de identificar os parentes mortos. Para os indivíduos e as comunidades se recuperarem psicologicamente, é importante que eles possam enterrar seus entes queridos de acordo com suas tradições e que possam tratar o luto ao seu jeito.

6. Como deve ser o manejo de corpos de estrangeiros?

As famílias de visitantes devem insistir na identificação e a repatriação dos corpos. A identificação adequada é importante tanto por questões econômicas como diplomáticas. É importante manter os corpos para a identificação. Informem os consulados e embaixadas e entrem em contato com a INTERPOL para assistência.

Foi bom ficar sabendo?

Receba outras noticias no seu E-mail e WhatsApp

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Número WhatsApp com DDD

    Autorizo o Portal Todas Funerárias a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários (Pare receber salve o nosso número WhatsApp em sua agenda 11 99567 7070)

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Administrar

    Conheça a historia das preparações de cadáveres e os riscos do uso do formol

    Publicação

    no

    Funcionários de funerárias que preparam corpos para o sepultamento ou cremação com uso direto do formol podem estar em risco elevado de esclerose lateral amiotrófica (ELA, ou doença de Lou Gehrig), quadro neuro degenerativo incurável que atinge cerca de 450 mil pessoas por todo o mundo, que provoca o endurecimento dos músculos respiratórios e de outras partes corpo, levando à perda progressiva dos movimentos.

    A razão seria o uso desnecessário do formol na preparação dos corpos, sugere uma pesquisa publicada na “Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry”.

    A pesquisa relacionou o formol (em forma líquida o formaldeído) a danos nos nervos, aumento da permeabilidade das potências de energia de células mitocondriais e produção de radicais livres, todos os quais estão implicados na ELA.

    A historia da conservação de cadáver

    A conservação de cadáver iniciou se no antigo Egito quando os nobres (Faraós e famílias, sacerdotes) após a morte tinham seus corpos preparados para alcançar séculos de conservação. É claro que as técnicas usadas nesta época eram bem diferentes das atuais. Estudos revelam que o embalsamento era feito a partir do Natrão (mistura salina encontrada às margens do Rio Nilo). A alcalinidade presente combatia a proliferação de bactérias e o clima seco do norte da África teve lá suas contribuições, uma vez que a umidade acelera a decomposição. Sendo assim, o Egito se tornou a Terra das Múmias.

    Com o passar dos anos e avanço da Ciência surgiram modernas técnicas de conservação, como a Tanatopraxia permite que um defunto permaneça em bom estado durante o velório através da desinfecção e conservação.

    A técnica consiste em injetar uma mistura preparada por químicos responsáveis pela composição de formol e fenol no cadáver forçando o sangue a sair do sistema circulatório. O fenol possui a propriedade de matar todos os micro-organismos presentes enquanto o formol, por sua vez, é um fixador de células que impede a decomposição. Este processo químico estabelece um ambiente ascético capaz de resistir a uma invasão microbiana.

    A saúde de quem faz uso do formol

    Autoridades de saúde fazem o alerta sobre o contato ou uso contínuo da substância sem o acompanhamento de profissional qualificado, o que traz uma série de prejuízos à saúde, entre eles a pneumonia química e até tumores. Atualmente, há normatização específica que limita a concentração do formol em vários produtos que o utilizam em seu processo de fabricação.

    É importante alertar que a exposição intermitente ao formol, em pequenas quantidades, não causa câncer. Não há razão para pânico. O risco está numa exposição excessiva no uso de formol em concentração acima do permitido. O que muitos não detém conhecimento químico mínimo necessário para manipular o produto com segurança a saúde.

    Conheça os principais efeitos nocivos à saúde

    Entram nessas condições as seguintes pessoas

    Quem aplica ou faz uso em cadáveres (esse entra em contato direto com a substancia), familiares, visitantes e trabalhadores do entorno do cadáver, etc. Esses últimos recebe uma exposição bem pequena que não traria maiores danos, a não ser que haja uma condição preexistente

    Efeitos agudos:

    Irritações nos olhos, no trato gastrointestinal ou nas membranas das mucosas das vias respiratórias.

    Efeitos crônicos:

    Asma, espasmos, tosse, chiado, edema pulmonar, além de câncer de nasofaringe, leucemia, cavidade nasal e de seios paranasais, pulmão e outros cânceres hematológicos.

    Fatores relacionados aos hábitos de vida, tais como tabagismo, etilismo, inatividade física e alimentação inadequada também podem ser citados como evitáveis no tocante a prevenção de câncer associado a exposição ao formaldeído.

    Confira os danos causados à saúde pelo formol com base na concentração:

    0,8 ppm a 1 ppm* = Percepção do cheiro.

    De 1 ppm a 2 ppm = Irritação do nariz, garganta e olhos.

    Entre 10 e 20 = Dificuldades na respiração, lacrimação, queimação, coceira na pele.

    Em torno de 50 = Edema pulmonar, pneumonia química.

    De 50 a 100 ppm = Morte.

    *Em partes por milhão  ppm, em soluções diluídas

    Fonte: Daniel Altino de Jesus (Lacen)

    BAIXE A CARTILHA SOBRE O FORMOL GRÁTIS

    CLIQUE AQUI!!!



    Quer tem mais noticias e informações sobre o mercado do luto.

    CLIQUE na imagem abaixo


    Fontes: Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry –  Instituto Nacional de Câncer – INCA

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Administrar

    O que fazer quando chega a hora de aumentar o preço de um produto ou serviço

    Publicação

    no


    Quando tudo esta mais caro e o repasse do aumento do preço é inevitável

    Vamos mostrar pelo menos quatro formas de comunicar o aumento de preços do seu produto ou serviços e ainda manter seus clientes atrelados e satisfeitos com a sua empresa

    Os aumentos de preços são atitudes inevitáveis para qualquer empresa que deseja honrar seus compromissos e manter se viva no mercado, seja uma empresa: funerária, planos de assistência funerária, cemitério, crematório ou clinica se somatoconservação, etc.

    O aumento de preço quando pego de surpresa causam desconforto e insatisfação com a base de clientes — principalmente quando não são comunicadas de forma adequada.

    Pratique uma Comunicação Assertiva e Transparente

    Aumentos de preços são uma realidade para qualquer tipo de negócio. Eles são necessários para manter a lucratividade e garantir a qualidade dos produtos e serviços. A comunicação transparente e eficiente é crucial para preservar a satisfação do cliente.

    Seja honesto e claro sobre os motivos do aumento no preço. É importante comunicar os fatores que levaram à necessidade do reajuste.

    Deixe claro as Razões dos reajustes

    Mantenha seus clientes informados sobre as causas do aumento: como aumentos nos custos de material, inflação, escassez de material ou até mesmo alguma nova tecnologia que esta sendo aplicada e elevou o preço do produto ou serviço.

    Demonstre  sempre o valor do seu produto

    Como todos já sabem preço é diferente de valor. Enfatize o valor que os clientes continuarão recebendo com o aumento preço. Procure inovar para aumentar a satisfação do seu cliente, se puder coloque novas funcionalidades, mudança de layout dos produtos aprimorados ou melhorados as modificações nos atendimentos. Amortize o impacto e dessa forma suavize o impacto do preço.

    O aumento dos custos de produção, impostos, matérias-primas, reajuste salarial entre outros itens que faz uso impacta diretamente nos preços finais dos produtos e serviços, por isso deixar de atualizar o valor é deixar parte do lucro fora do seu saldo bancário.

    Devo acompanhar o preço do meu concorrente?

    Via de regra essa não é a melhor opção. Exemplo: Se o seu concorrente estiver errando na precificação do seu produto, você estará absorvendo o erro do seu concorrente e ambos passarão a curto e médio prazo ter dificuldades na gestão financeira da empresa, e a recuperação dos valores não corrigidos ficarão mais difícil de ser absorvido pelos seus clientes, podendo acontecer ate debandada de clientes. É muito mais fácil diluir em pequenas frações e praticar os reajustes que amargar com prejuízo ou traumatizar seus clientes, passando a imagem de estar sendo descabido nos valores cobrados.

    Se tem dificuldades na elaboração de preços cobrados onde não sabe se esta cobrando o valor correto e não tem condições de contratar uma consultoria especializada, procure o SEBRAE da sua região para obter auxilio.

    Dicas de como comunicar reajustes

    Então, se você quer saber como comunicar aumento de preço sem assustar ou revoltar seus consumidores, continue lendo para aprender 4 boas práticas desse tema. Vamos lá?

    1. Comunique o aumento de preço com antecedência

    Se você quer saber como comunicar aumento de preço com eficiência, precisa saber que o primeiro passo é avisar toda a base de clientes com muita antecedência. Essa comunicação prévia tem dois objetivos: preparar o cliente e evitar qualquer desconforto pela mudança.

    No primeiro caso, onde queremos preparar o cliente, ele terá condições de organizar o seu caixa para os novos valores. Desse modo, poderá reconsiderar o investimento feito e, se for de sua vontade, procurar outras opções no mercado.

    Já o segundo caso, onde queremos evitar qualquer desconforto, tem como foco não fazer o consumidor como “refém”, com uma mudança abrupta de última hora e que acaba forçando uma relação por necessidade. Assim, é importante evitar isso, pois o cliente precisa ter o direito de escolher seus fornecedores.

    Um exemplo para ajudar no processo de comunicação:

    “Olá, cliente, tudo bem?

    A partir de janeiro de 2022, faremos um reajuste de 10%(*) em nossos produtos, que tem como objetivo ajustar os valores da inflação e cobrir a alta de custos em outras partes do nosso processo.

    Como temos mais de 1 ano até o aumento acontecer, você será comunicado novamente em outras oportunidades.

    Em caso de dúvidas, nosso canal de atendimento estará aberto para esclarecimentos.

    Obrigado!”

    E mesmo assim, fazendo a comunicação com antecedência, ainda existe o risco do cliente ir embora. Portanto, é preciso fazer os próximos passos para reduzir as chances disso acontecer.

    2. Justifique o aumento de preço de forma convincente

    Todo aumento de preço tem uma justificativa real e que pode ser comunicada de forma convincente. Normalmente, a mudança ocorre para corrigir as defasagens que a inflação traz, sejam aumentos de salários, custo com fornecedores e afins.

    Sendo assim, o segundo passo no processo de como comunicar aumento de preço consiste em ser transparente com o cliente. Mostre claramente o motivo do aumento e esteja aberto para tirar dúvidas, pois esse tipo de atitude facilitará o processo.

    Um exemplo para você comunicar o aumento:

    “Olá, cliente, tudo bem?

    Devido à necessidade de correção da inflação, bem como outros valores que impactam no preço  do nosso produto, vamos reajustar nossos preços em 10% (*) a partir de abril de 2025.

    Esse aumento será pontual e necessário para manter a nossa qualidade de entrega, bem como a satisfação de todos os envolvidos em nossa rotina empresarial.

    Obrigado pela compreensão e, em caso de dúvidas, é só entrar em contato pelo nosso canal de atendimento.”

    3. Reforce os benefícios que a sua empresa oferece

    Mais um passo importante na hora de comunicar aumento de preço está em reforçar os benefícios que a sua empresa oferece, seja na venda de produtos ou serviços.

    Aqui, comunique o aumento de preço com antecedência, justifique o motivo e, no momento oportuno, reforce os benefícios que continuarão a existir com a alta. Mostre para o consumidor que aquilo que você vende continua essencial para a rotina dele, e que o aumento servirá para manter a qualidade do trabalho.

    Dessa forma, qualquer resistência ao aumento poderá ser bem menor.

    Por exemplo, é possível reforçar as qualidades da seguinte forma:

    “Olá, cliente, tudo bem?

    Gostaríamos de comunicar que, a partir de abril de 2025, teremos um aumento de 10%(*) em nossos serviços. Esse aumento visa corrigir a inflação do período e também a defasagem dos salários dos colaboradores e aumento do custo dos fornecedores.

    Sempre mantemos o nosso compromisso de entregar a melhor experiência para nossos clientes, oferecendo uma plataforma de atendimento cada vez mais capacitada, confiável, eficiente e essencial para os momentos de necessidade de nossos serviços.

    Obrigado pela compreensão e, em caso de dúvidas, nossos canais de atendimento estão abertos para ouvi-lo.”

    4. Ofereça benefícios exclusivos para os clientes

    Para finalizar nosso guia de como comunicar aumento de preço, temos uma boa prática imperdível para te ajudar no processo: oferecer benefícios, de alguma forma, exclusivos aos clientes — principalmente os mais fiéis.

    Aqui, podemos oferecer um aumento de preço menor por um período. Por exemplo, para os clientes com mais de 5 anos de relacionamento, o aumento será de 5%(*) em vez de 10%(*). Além de ajudar na conexão com os consumidores, isso dará mais tempo para que eles se preparem para o reajuste.

    Mas lembre-se: ofereça os benefício conforme a sua realidade empresarial. Nunca deixe de fazer um aumento, principalmente para correções de preços defasados, por medo da reação da base. Ninguém gosta de reajustes, mas eles são necessários na maioria dos casos.

    Importante: Cuidado com o valor do reajuste

    E por falar no valor do reajuste, separamos um tópico importante sobre o tema: o cuidado com o valor que será aumentado em seu produto ou serviço.

    É verdade que toda empresa quer faturar mais, mas o reajuste precisa ser adequado ao mercado. Nada de aumentar seu preço em 50%, por exemplo, pois nenhuma justificativa seria aceita pelos clientes.

    Pior, se a sua empresa precisa realizar um aumento tão grande, vai demonstrar uma falta de gestão financeira de igual tamanho — e isso sim pode espantar a clientela. Portanto, seja honesto, transparente e coerente no aumento que tudo ficará bem com a maioria dos consumidores.

    Aprendeu como comunicar aumento de preço? Agora é hora de colocar em prática!

    Como pudemos ver ao longo do texto, o processo de como comunicar aumento de preço não é nenhum bicho de sete cabeças. Com uma comunicação assertiva e transparente é possível reajustar os valores sem muitos impactos no relacionamento.

    Sendo assim, coloque as práticas que trouxemos neste conteúdo para conseguir reajustar os preços com sucesso.

     

    Veja essa matéria também

    O cuidado com o preço no serviço funerário

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Administrar

    STF determina que o valor do serviço funerário na cidade de SP seja o mesmo aplicado antes da concessão

    Publicação

    no

    A decisão é temporária até que seja julgado a ação contra a privatização dos serviços funerários 

    Supremo Tribunal Federal (STF), analisou um pedido de reparação de preços praticados pelas concessionarias do serviço funerário da cidade de São Paulo. A determinação aconteceu neste domingo 24/11, onde decide em primeiro momento que o município de São Paulo restabeleça a comercialização e a cobrança de serviços cemitérios e funerários nos valores anteriores à concessão dessas atividades.

    P U B L I C I D A D E

    A tomada de decisão foi baseada em uma ação proposta pelo PCdoB, o ministro Flávio Dino afirma ter identificado práticas comerciais praticadas pelas concessionárias que violam preceitos constitucionais.

    “Concedo parcialmente a medida cautelar para que, até a análise do mérito, o município de São Paulo retome a venda e cobrança de serviços funerários, cemiteriais e de cremação, limitando-se aos preços vigentes imediatamente antes das concessões (“privatização”), corrigidos pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo até a presente data”, decidiu.

    P U B L I C I D A D E

    O município iniciou a privatização do serviço funerário em janeiro de 2023. Desde então, as queixas dos habitantes de São Paulo acerca dos serviços fornecidos pelas concessionárias responsáveis pelos 22 cemitérios da cidade resultaram em 134 autos de infração emitidos pela Prefeitura de São Paulo contra as concessionárias.

    Conforme a página do Banco Central, o IPCA acumulado no período de janeiro de 2023 a outubro de 2024 atingiu 8,68%.

    A decisão de Flávio Dino ocorreu em um processo movido pelo PCdoB contra a privatização dos serviços de sepultamento na cidade de São Paulo. O padrão de preços é cautelar – isto é, é válido temporariamente até que o STF analise o mérito da ação.

    Posição da prefeitura de São Paulo

    Em um comunicado, a Prefeitura de São Paulo afirmou que “a ação representa um retrocesso nas medidas implementadas pela gestão para beneficiar os mais desfavorecidos”. O veredito do STF, por exemplo, anula o desconto de 25% no funeral social assegurado pela nova estrutura.

    Também afirmou que a decisão resulta na perda de vantagens. Também é importante salientar que a ação se fundamentou em matérias já contestadas pela Prefeitura devido à publicação de valores incorretos ou incomparáveis.

    Preços para um Sepultamento
    Desde 2023, a administração de todos os cemitérios da capital é realizada pelo setor privado.

    O valor presente de um funeral pode diferir conforme a categoria dos serviços oferecidos. O preço mais acessível é o da “tarifa social”, que custa R$ 585,80. Além disso, há a “popular”, que custa R$ 1.494,12, a “padrão”, que custa R$ 3.408,02 e a “luxo”, que custa R$ 5.737,27, respectivamente.

    Os judeus pagam R$ 3.153,33 pela categoria “israelita”.
    Antes da privatização, de acordo com informações da Agência Brasil, o valor na categoria “popular” era de R$428,04; R$ 863, na “padrão”; e R$ 1.507,32, na “luxo”, de acordo com um estudo do Sindsep.

    P U B L I C I D A D EP U B L I C I D A D E

    A gratuidade pode ser requerida através de:
    Parentes das vítimas falecidas com renda familiar mensal individual de até meio salário mínimo nacional;
    Familiares que possuam uma renda familiar mensal de até três salários mínimos e que estejam registrados no CadÚnico.

    Os problemas abrangem desde taxas excessivas, deterioração de cemitérios e sepulturas, ocultação de tarifas sociais e até a cobrança por oração em capela, que antes era sem custo, mas agora está sendo cobrada uma taxa de R$ 523 pelo uso dos locais de oração, que antes eram gratuitos.

    Administrações de processos.
    A SPRegula, a entidade paulistana responsável pela supervisão das concessões, indica uma média de mais de um processo administrativo aberto semanalmente durante este primeiro ano e sete meses de concessão, que iniciou em março de 2023.

    Embora os números sejam expressivos, apenas 22 desses 134 Autos de Infração foram até agora transformados em multas para as corporações. Portanto, cerca de 16,5% do total de processos administrativos iniciados até o momento.

    As concessionárias que cometeram mais infrações contratuais durante esses quase 20 meses de concessão foram as seguintes:

    • Grupo Maya – 51 Autos de infração;
    • Cortel – 28 Autos de infração;
    • Consolare – 25 Autos de infração;
    • Velar – 16 Autos de Infração.

    Loading

    Clique e para ler tudo

    Promoção

    Anuncie Aqui !!!

    Nossa Loja

    Ataude Artigos Funerários

    Entre em nosso grupo

    Recomendados

    Anuncie Aqui !!!

    newsletter whatsapp

    + Mais lidas