As vitimas do COVID-19 ou casos suspeitos estão sendo sepultados imediatamente
Sepultamento rápido tem sido a rotina dos cemitérios de São Paulo Capital. Prevendo riscos eminentes, as normas de sepultamento rápido se aplicam ate mesmo em casos não confirmados do COVID-19 (ex. insuficiência respiratória aguda, doença pulmonar obstrutiva cronica, a esclarecer, entre outras). As urnas são lacrados e velório de no máximo dez minutos ao ar livre. Praticamente sem tempo para despedida dos familiares. Os casos suspeitos e com recomendação médicas recebem uma identificação D3. O que facilita o manejo dos corpos pelos profissionais.
.
A medida adotada pelo serviço funerário municipal de São Paulo tem sido praticado desde o inicio de março, e para identificar os casos uma letra e um número colocados no alto da folha da declaração de óbito, o que significa que aquele falecido terá um enterro expresso na cidade de São Paulo.
Todos os casos confirmados de morte pelo COVID-19 e também aqueles que indiquem essa possibilidade, como pessoas acima de 60 anos com problemas respiratórios, recebem a sigla D3 no atestado do serviço funerário municipal. O protocolo prevê que velório seja no máximo dez minutos, ao ar livre, com limite de até dez pessoas, e caixão totalmente lacrado.
.
Os uniformes dos coveiros também mudou agora são trajes especiais, completamente vedados, com máscaras para o rosto e luvas duplas, os profissionais passaram a reforçar a precaução contra o contato com os mortos.
.
A sigla D3 no alto da certidão de óbito não significa um atestado formal de que a pessoa foi vítima do novo coronavírus. Há casos que foram confirmados pelos hospitais e outros em que simplesmente as circunstâncias indicam a possibilidade, mesmo sem um exame, e que recomenda cautela dos profissionais que vão fazer o enterro. É uma padronização administrativa do Serviço Funerário de São Paulo.
.
Em nota prefeitura de São Paulo, responsável pelo serviço funerário , afirmou que o código D3 “é usado para a segurança dos funcionários que realizam os manejos dos corpos com suspeitas ou casos confirmados da Covid-19” e que não é “parâmetro estratégico sobre os óbitos” decorrentes da doença.
Foi bom ficar sabendo?
Receba outras notícias no seu E-mail e WhatsApp