São lugares que trazem a historia do passado, gravados de mistério e suspense. Vale a pena conhecer.
CASTELINHO DA RUA APA
O Castelinho da Rua Apa é uma casa abandonada na cidade de São Paulo que, em maio de 1937, foi palco de um assassinato envolvendo Álvaro Reis que matou seu irmão e sua mãe, tirando a própria vida em seguida. Entretanto, este rapaz teria sido encontrado com duas balas na cabeça, fato pouco comum em casos de suicídio. A polícia acredita que existiu uma quarta pessoa envolvida no crime, mas nada foi comprovado. Até hoje a casa é vista como mal assombrada e o crime nunca foi resolvido.
EDIFICIO JOELMA
Em fevereiro de 1974 aconteceu um incêndio no Edificio Joelma que ocasionou 179 mortes e 300 feridos. Uma das tragédias que mais impressionou foi o fato conhecido como Mistério das Treze Almas. Na hora do incêndio, 13 pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não obtiveram sucesso, morrendo carbonizadas. Devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados. Todos foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro.
EDIFÍCIO MARTINELLI
Entre 1947 e 1960, dois assassinatos aconteceram no local – no primeiro, um menino foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino chamado Meia Noite. No segundo, cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos apartamentos. Existe também uma lenda de que uma mulher loira e sem rosto caminha pelo prédio durante a noite. Também há relatos de portas de armários que batem sem uma explicação lógica.
CAPELA DOS AFLITOS
Localizado no bairro da Liberdade, a capela foi construída no primeiro cemitério público da cidade – Cemitério dos Aflitos -, onde eram enterrados criminosos, escravos doentes e indigentes. Próximo a ela, onde é a atual Praça da Liberdade, ficava a forca da cidade de São Paulo. Nela aconteceu o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinha”. Em sua execução a corda rompeu duas vezes e o público que assistia atribuiu isso como “milagre”. Seria um milagre, mesmo? Há rumores de ruídos estranhos e fantasmas nos depósitos entre os moradores próximos a casa.
TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Como todo teatro antigo, este também parece ter algo de macabro. Segundo crenças, os espíritos dos artistas que se apresentaram nos palcos do estabelecimento perambulam pelas dependências do local. Alguns vigias e funcionários que trabalham no período noturno dizem já terem visto luzes acenderem sozinhas, escutado o dedilhar no piano e percebido movimento nos camarins e no palco, enquanto o local está vazio.
CASA DE DONA YAYÁ
O local abrigou durante mais de três décadas Sebastiana de Mello Freire, popularmente conhecida como Dona Yayá. Ela foi a única herdeira de uma das famílias mais ricas de seu tempo. Considerada louca na década de 1920, por decisão judicial, teve que se mudar para o casarão que ficava numa chácara isolada do centro da cidade. A construção foi adaptada para o seu tratamento psiquiátrico. Dona Yayá morreu em 1961, mas reza a lenda que seu espírito ainda paira sobre o local.
Uma senhora de 74 anos que permaneceu confinada em sua casa desde 1925, e dela só saíra para morrer, condenada a viver isolada para sempre em seu cárcere particular por conta da doença mental aos 32 anos de idade. Era uma das mulheres mais ricas de seu tempo, mas por pouco tempo pôde gozar de sua imensa fortuna. Sua riqueza, sua felicidade e sua juventude foram perdidas junto com a sua lucidez, e penou durante mais de 40 anos como uma morta-viva, cercada do maior luxo sem poder usufruí-lo.