Funerária é condenada a pagar indenização por má prestação do serviço funerário.
O homem morreu em Araguaína e foi transportado para Palmas, distante 368 quilômetros, em um táxi contratado pela funerária de Araguaína, na região norte do Tocantins. Além disso, a empresa não mandou os paramentos para colocar o caixão e ainda orientou os familiares que a urna fosse colocado “no chão ou em cima de bancos”.
O Juizado Especial Cível de Palmas, Tocantins, decretou que a funerária pague uma indenização à família do falecido pelo transporte até o cemitério ter sido feito por um táxi. De acordo com o juiz Rubem Ribeiro de Carvalho, determinou a devolução do valor pago é foi R$ 4 mil.
…pela total ausência de providências mínimas para que o velório ocorresse com a dignidade que o momento exige, pois a orientação para que o caixão fosse colocado no chão ou mesmo em cima de “bancos” é circunstância apta a desestruturar o ânimo psicológico de qualquer cidadão”, diz o juiz Rubem Ribeiro de Carvalho na decisão.
A empresa foi condenada a pagar R$ 4 mil de indenização, além de devolver o valor extra, pago pela família ao alugar os objetos necessários para o velório.
“Por mais que a requerida sustente que o autor detinha conhecimento dos limites da contratação, tendo em vista que a sede da funerária está situada em outra cidade, não há nos autos provas de que a requerida cumpriu seu dever de informação a esse respeito, mesmo porque diante do relevante valor da contratação é inesperado que o serviço funerário seja prestado sem o atendimento mínimo das necessidades exigidas pela situação enfrentada, especificamente o suporte para apoio do caixão”, pontuou.
Em nota a funerária condenada informou
A defesa da funerária informou que o corpo foi transportado em um veículo com identificação da empresa e que o transporte foi autorizado por escrito pela família. Disse ainda que preza pelo bom atendimento e respeito aos seus clientes, que sempre cumpriu com suas obrigações contratuais e que vai recorrer da sentença.
Na nota, a funerária diz que a família não pagou pelos custos dos serviços e que o processo seria uma forma de tentar se esquivar da dívida.
Fonte: G1
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