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Cemitérios do Brasil

Enterro de Caixão vazio. Novo golpe no setor funerário

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Um caixão sem corpo foi sepultado. A intenção era receber cinco seguros milionários 

Após uma denuncia anonima a Polícia Civil de São Carlos interior de São Paulo desvendou um golpe que iria render aos golpistas entre R$ 800 mil e R$ 1,4 milhão de reais. O ex-agente funerário, Eduardo Bezerra da Silva de 47 anos, usou documentos de Cristiane uma moradora de rua para fazer cinco apólices de seguro em quatro seguradoras diferentes.

Eduardo Bezerra colocou sua filha, Sara Bezerra, como beneficiária dos seguros e com isso facilitar o recebimento do seguro. Mas tinha mais pessoas envolvidas. O genro de Eduardo Bezerra, Thomas Lopes, um corretor de seguros (ainda não se tem o nome dele), e um médico, Dr Hugo Gusmão, que forneceu o atestado de óbito da suposta falecida. O médico atendia na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) já foi afastado.

O Esquema

Cristiane Silva. Moradora de Rua

Cristiane. A vítima

Tudo começou a ser planejado em junho do ano passado, quando Eduardo Bezerra da Silva (ex agente funerário) conheceu a moradora de rua Cristiane. Ele aliciou a moradora de rua oferecendo ajuda para tirar seus documentos e ofereceu também dinheiro a ela. Ele levou-a  Cristiane até o Poupa Tempo, para que fosse emitido a  segunda via dos documentos como RG e CPF. Como ele reteve os protocolos de Cristiane, ele mesmo retirou os documentos para dar inicio ao golpe.

 

Cristiane, que é da cidade Matão – SP, deixou a cidade de São Carlos meses depois de receber a suposta ajuda. Ela só ficou sabendo quando a policia chegou ate ela investigando e informando que ela estaria morta

 

Em outubro de 2016, o genro de Eduardo fez as seis apólices de seguros de vida em nome de Cristiane e colocou a mulher dele como beneficiária. A partir de então, o ex-agente funerário começou a fase de convencer o médico, que era conhecido da família, para participar do esquema.

O médico veio a aceitar a participar do golpe em janeiro de 2017. E foi em  28 de janeiro, que ele declarou o falecimento de Cristiane, colocando morte súbita como causa morte. O endereço do ex-agente foi colocado como sendo residência da mulher declarada morta.

No dia seguinte, com o atestado de óbito e documentação, Eduardo Bezerra da Silva, que na época ainda trabalhava em uma funerária da cidade, preparou um caixão, que foi lacrado, e fez o enterro no cemitério Nossa Senhora do Carmo. Para isso, ele fez o pagamento dos custos do serviço, no valor de R$ 131,92, e comprou um túmulo para Cristiane, no valor de R$ 1.548,18.

Para não gerar muitas suspeitas, eles esperaram mais de dois meses para continuar o golpe. Em 20 de março, a filha do ex-agente foi ao cartório e, munida da “declaração do óbito” e conseguiu registrar o óbito. Documento oficial para resgatar as apólices de seguro.

A Investigação

A Polícia Civil da cidade já havia recebido a denúncia e começava a investigava o caso. O grupo ficou sabendo da investigação e recuaram e não tentaram resgatar as apólices.

Dr Walkmar Delegado que investiga o caso

Dr Walkmar Delegado que investiga o caso

O delegado Walkmar da Silva Negré, que esta conduzindo as investigações,  conseguiu encontrar Cristiane a moradora de rua morando, em Matão. Interrogada ela contou à polícia detalhes da “ajuda” que recebeu do ex-agente funerário, que foi identificado na sequência pelas autoridades policiais. A partir daí, para chegar nos envolvidos foi facil. Afirmou Dr Walkmar delegado de policia.

Após seguir as pistas, o delegado resolveu abrir inquérito contra os quatro envolvidos por estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. Além disso, solicitou à Justiça a exumação do caixão onde Cristiane supostamente estaria enterrada, o que aconteceu no último fim de semana.

O coveiro Aparecido Gonçalves, que participou tanto do enterro quanto da exumação do corpo, se disse surpreso com a audácia dos criminosos. Havia apenas uma pedra e um Travesseiro quando o caixão foi aberto. “Foi a primeira vez que eu desenterrei um caixão, abri e não vi o corpo”, disse o coveiro Aparecido.

Segundo o delegado, Cristiane não teve nenhuma relação com o crime e não será indiciada. A advogada dela, Sandra Nucci, informou que a cliente foi enganada e que irá trabalhar, agora, para provar ao Judiciário que ela está viva.

O outro lado

O advogado de defesa dos envolvidos, Dr João Carlos Cazu

O advogado de defesa dos envolvidos, Dr João Carlos Cazu

Dr. João Carlos Cazu, afirmou que os seus clientes estão interessados em esclarecer o caso da forma mais rápida possível e que a ação não registrou nenhum prejuízo financeiro às seguradoras e aguarda as próximas etapas das investigações.

A Polícia Civil não divulgou quais foram as seguradoras envolvidas, mas informou que já foram notificadas e que estão levantando a existência das apólices, que serão juntadas como provas no inquérito.

A polícia também não divulgou o nome da funerária onde o ex-agente trabalhava na época que começou a arquitetar o golpe, mas disse que ele pediu demissão dias depois de realizar o sepultamento falso e que a empresa não estava ciente da ação. Já a Prefeitura de São Carlos informou que o médico Hugo Gusmão não trabalha mais na UPA e que irá apurar o suposto desvio de conduta do profissional.

 

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    Cemitérios do Brasil

    Troca de bebê no hospital gerou indenização de 5 mil para cada familiar

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    Seis parentes, entre irmãos e tios da mãe, devem receber R$ 5 mil cada de indenização 

    Irmão e tios de uma mulher e do bebê dela, que nasceu morto, vão receber indenizações após ser descoberta a troca do corpo da criança na hora do sepultamento. Os seis familiares serão indenizados em R$ 5 mil cada um, divulgou o Poder Judiciário.

    O caso ocorreu em novembro de 2021 em Caxambu do Sul, no Oeste de Santa Catarina. A defesa da Associação Hospitalar Leonir Vargas Ferreira, que administra o Hospital Regional do Oeste, afirmou que vai recorrer.

    A troca de corpos entre dois recém-nascidos foi identificada durante o funeral por um agente funerário. O incidente aconteceu em novembro de 2021, no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, Santa Catarina, e só foi reconhecido no cemitério de Caxambu do Sul, situado a aproximadamente 30 km do estabelecimento hospitalar.

    Durante o funeral, um funcionário da funerária estranhou a identificação do corpo da criança,  e resolveu fazer a abertura do caixão, que estava fechado devido ao protocolo de suspeita de Covid-19. Então, descobriu-se que o bebê que seria sepultado ao lado da mãe não era seu filho biológico, mas sim uma menina que foi trocada por engano no necrotério.

    Dez familiares entraram com uma ação judicial com pedidos de indenização por danos morais. Em primeiro grau, foi decidido pelo valor de R$ 3 mil. Porém, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina aumentou a indenização para R$ 5 mil cada familiar.

    O pedido apresentado por outros quatro familiares — padrasto e três cunhados — foi mantido como improcedente, por falta de comprovação do abalo emocional. A decisão também confirmou a responsabilidade solidária do Estado de Santa Catarina e da organização civil que administra o hospital.

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    Cemitérios do Brasil

    Cemitério de Matinhos PR guardava ossadas humanas na sala administrativa

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    Ao todo 20 sacos com ossos humanos e um freezer com cadáveres de animais 

    É sabido que todos cemitérios do Brasil recebem ossadas seja de exumações ou partes humanas resultado de amputações realizadas em hospitais da região para que seja destinadas de forma correta. Dessa vez em uma visita no cemitério de Matinhos, litoral do Paraná, o prefeito recém-empossado, Eduardo Dalmora (PL-PR) na noite de quinta-feira 2/1 se deparou com um freezer na sala administrativa do cemitério com animais mortos e aproximadamente 20 sacos de ossadas humanas

    O Correto seria destinar esse material através de ossuários ou que fossem realizados a cremação nos casos possíveis

    Polícia Militar e a Polícia Civil foram foram acionadas pelo atual prefeito de Matinhos Eduardo Dalmora (PL) e agora segue para o desfecho dessa situação nada agradável e que merece uma atenção das autoridades locais.

    Segundo a Polícia Científica os restos mortais humanos já estavam ali há muito tempo em vários sacos em um lugar que é totalmente impróprio, colocando em risco a saúde de trabalhadores ou de qualquer pessoa que frequentasse aquele local.

    A Vigilância Sanitária interditou a sede administrativa do cemitério e o freezer onde os animais foram encontrados.

    A informação foi divulgada através do Instagram do prefeito, Clique no link para ver o vídeo https://www.instagram.com/p/DEV2bY8utP9/

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    Administrar

    STF determina que o valor do serviço funerário na cidade de SP seja o mesmo aplicado antes da concessão

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    A decisão é temporária até que seja julgado a ação contra a privatização dos serviços funerários 

    Supremo Tribunal Federal (STF), analisou um pedido de reparação de preços praticados pelas concessionarias do serviço funerário da cidade de São Paulo. A determinação aconteceu neste domingo 24/11, onde decide em primeiro momento que o município de São Paulo restabeleça a comercialização e a cobrança de serviços cemitérios e funerários nos valores anteriores à concessão dessas atividades.

    P U B L I C I D A D E

    A tomada de decisão foi baseada em uma ação proposta pelo PCdoB, o ministro Flávio Dino afirma ter identificado práticas comerciais praticadas pelas concessionárias que violam preceitos constitucionais.

    “Concedo parcialmente a medida cautelar para que, até a análise do mérito, o município de São Paulo retome a venda e cobrança de serviços funerários, cemiteriais e de cremação, limitando-se aos preços vigentes imediatamente antes das concessões (“privatização”), corrigidos pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo até a presente data”, decidiu.

    P U B L I C I D A D E

    O município iniciou a privatização do serviço funerário em janeiro de 2023. Desde então, as queixas dos habitantes de São Paulo acerca dos serviços fornecidos pelas concessionárias responsáveis pelos 22 cemitérios da cidade resultaram em 134 autos de infração emitidos pela Prefeitura de São Paulo contra as concessionárias.

    Conforme a página do Banco Central, o IPCA acumulado no período de janeiro de 2023 a outubro de 2024 atingiu 8,68%.

    A decisão de Flávio Dino ocorreu em um processo movido pelo PCdoB contra a privatização dos serviços de sepultamento na cidade de São Paulo. O padrão de preços é cautelar – isto é, é válido temporariamente até que o STF analise o mérito da ação.

    Posição da prefeitura de São Paulo

    Em um comunicado, a Prefeitura de São Paulo afirmou que “a ação representa um retrocesso nas medidas implementadas pela gestão para beneficiar os mais desfavorecidos”. O veredito do STF, por exemplo, anula o desconto de 25% no funeral social assegurado pela nova estrutura.

    Também afirmou que a decisão resulta na perda de vantagens. Também é importante salientar que a ação se fundamentou em matérias já contestadas pela Prefeitura devido à publicação de valores incorretos ou incomparáveis.

    Preços para um Sepultamento
    Desde 2023, a administração de todos os cemitérios da capital é realizada pelo setor privado.

    O valor presente de um funeral pode diferir conforme a categoria dos serviços oferecidos. O preço mais acessível é o da “tarifa social”, que custa R$ 585,80. Além disso, há a “popular”, que custa R$ 1.494,12, a “padrão”, que custa R$ 3.408,02 e a “luxo”, que custa R$ 5.737,27, respectivamente.

    Os judeus pagam R$ 3.153,33 pela categoria “israelita”.
    Antes da privatização, de acordo com informações da Agência Brasil, o valor na categoria “popular” era de R$428,04; R$ 863, na “padrão”; e R$ 1.507,32, na “luxo”, de acordo com um estudo do Sindsep.

    P U B L I C I D A D EP U B L I C I D A D E

    A gratuidade pode ser requerida através de:
    Parentes das vítimas falecidas com renda familiar mensal individual de até meio salário mínimo nacional;
    Familiares que possuam uma renda familiar mensal de até três salários mínimos e que estejam registrados no CadÚnico.

    Os problemas abrangem desde taxas excessivas, deterioração de cemitérios e sepulturas, ocultação de tarifas sociais e até a cobrança por oração em capela, que antes era sem custo, mas agora está sendo cobrada uma taxa de R$ 523 pelo uso dos locais de oração, que antes eram gratuitos.

    Administrações de processos.
    A SPRegula, a entidade paulistana responsável pela supervisão das concessões, indica uma média de mais de um processo administrativo aberto semanalmente durante este primeiro ano e sete meses de concessão, que iniciou em março de 2023.

    Embora os números sejam expressivos, apenas 22 desses 134 Autos de Infração foram até agora transformados em multas para as corporações. Portanto, cerca de 16,5% do total de processos administrativos iniciados até o momento.

    As concessionárias que cometeram mais infrações contratuais durante esses quase 20 meses de concessão foram as seguintes:

    • Grupo Maya – 51 Autos de infração;
    • Cortel – 28 Autos de infração;
    • Consolare – 25 Autos de infração;
    • Velar – 16 Autos de Infração.

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