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Cemitérios do Brasil

Deputada do Rio de Janeiro quer que urnas das vitimas do Covid-19 sejam com visor

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Ver o rosto ameniza o sofrimento das famílias em luto e evita troca de corpos

Iniciou se na ultima terça-feira 16/06, uma discussão sobre o projeto de lei 2531/2020, da deputada Rosane Felix (PSD), que determina às empresas que prestam serviços de assistência funerária, ou ao Poder Público, que disponibilizem urna funerária com visor, para que o rosto da vítima da Covid-19 possa ser visto no momento do sepultamento.

 

Devido à pandemia causada pelo Coronavírus, o Ministério da Saúde orientou que, durante o velório, o caixão deve permanecer fechado para prevenir a contaminação das pessoas pela Covid-19. Rosane Felix justifica que a proposta de caixões terem visores é uma medida humanitária, além de evitar a troca de corpos.

“ Ver o rosto ameniza o sofrimento das famílias no processo de luto. Além disso, tem sido noticiado a troca de corpos nos sepultamentos, o que vem causando angústia, dor e aflição aos familiares que, após perder o seu ente querido, não têm a certeza de estar sepultando a pessoa certa. Por isso, é importante que as urnas funerárias tenham visor”, afirma a deputada Rosane Felix.

Ainda de acordo com o projeto de lei, não poderá ser cobrado nenhum acréscimo de valor aos sepultamentos. Também assinam a coautoria os deputados Vandro Família (SDD), Delegado Carlos Augusto (PSD) e Marcelo Cabeleireiro (DC).

A proposta teve parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Saúde, Economia e Orçamento, mas por receber seis emendas, será aprimorada para voltar à pauta de votação.

Ponderação da ABREDIF

Temos ainda que considerar que a urna de visor não resolve os problemas que as medidas governamentais criaram, com a obrigação de acondicionamento do corpo em dois invólucros lacrados ( que impossibilita a visualização do corpo pelo visor da urna) e a suspensão do direito de velar para todos os casos relacionados ao covid-19. Uma medida errada (impedir os velórios) não pode ser corrigida com outra errada.

Tão pouco a medida é necessária aos casos em que a urna pode ficar aberta, estaríamos nestes casos estendendo as restrições para um grupo muito maior de pessoas, a proposta não é clara quanto a utilização das urnas com visor. Em que situações?

No Brasil, 81% dos óbitos ocorridos no mês de maio deste ano, não tiveram qualquer relação com o covid-19. Também não existe nenhum caso de contaminação comprovada que tenha como origem um corpo falecido, o que novamente demonstra ser a medida desnecessária.

Uma urna com visor tem um custo de fabricação maior, injusto seria para quaisquer das partes (governo/família/funerária) suportar o prejuízo de uma medida desnecessária.

O setor funerário entende que o uso de urna com visor é uma opção viável para muitos casos, mas que não pode ser uma imposição para todas as situações. Esta decisão deve ser sempre tomada entre as partes que compõe a contratação do serviço funerário, com base em fatos reais, aplicada em casos específicos, nunca por determinação legal.

O plano de contingencia elaborado pelas entidades do setor funerário se mostrou eficaz, os grandes problemas e distorções ocorreram justamente onde, ou o serviço é prestado pelo próprio Estado (como na cidade de São Paulo, lá até “minutos” estão vendendo para se velar escondido), ou onde a atividade sofre maior influência e interferência do Município, como é o caso de Manaus.

Em todas as outras situações a atividade funerária privada se mostraram capacitadas e preparadas para enfrentar a pandemia, que em números absolutos de óbito, registraram um crescimento muito menor do que os divulgados, quando apresentados em percentuais de elevação baseados exclusivamente no registro de causa morte como covid-19, sem considerar as comorbidades.

Desta forma a ABREDIF – Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário, se declara, respeitosamente por saber da boa-fé da proponente, contraria ao projeto de lei 2531/2020 da Alerj.

Fonte: O Fluminense

Opinião: ABREDIF

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Cemitérios do Brasil

A origem do sepultamento e enterro

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Dois termos que se confundem. Afinal é enterro ou sepultamento?

A prática de enterrar corpos é antiga e os pesquisadores encontraram cemitérios que datam de 6.000 aC, onde as práticas de sepultamento eram muito diferentes das práticas atuais.

O corpo era enterrado sem cerimônia, hoje chamada de velório.

Os corpos eram escondidos no subsolo ou mesmo nas rochas, e esse ritual era realizado para evitar que os animais descobrissem a carcaça em decomposição.

O ritual de guarda de um cadáver, denominado velório, surgiu há muitos anos por volta da Idade Média.

As pessoas costumam manter o cadáver sobre uma mesa para vigília, acreditando que através deste ritual os mortos podem ser revividos.

Não havia eletricidade, então as pessoas seguravam velas a noite toda para vigiar os mortos, daí o nome VELORIO.

Algumas religiões pregam que o velório deveria durar em média 24 horas, tempo que eles acreditavam que a alma permanece dentro do corpo.

Nesse período os corpos eram sepultados em igrejas, portanto, para medir a população de uma cidade, era comum avaliar o número de igrejas existentes naquele local.

O sepultamento só estava disponível para pessoas livres, mas escravos e indígenas também eram enterrados.

Esta prática de enterrar pessoas em igrejas continuou até o século XIV, quando uma praga ceifou milhares de vidas.

O número de cadáveres era tão grande que não havia espaço suficiente para acomodá-los, por isso inúmeros cemitérios tiveram que ser construídos para acomodar o número de pessoas.

Atualmente, o maior cemitério do mundo está localizado no Iraque, é o “Wadi Al-Salaam” (Vale da Paz). Estima-se que mais de 6 milhões de corpos estejam enterrados ali.

Os cemitérios e a opção do Jazigo familiar

A opção que vem ganhado força ao decorrer dos últimos anos  é a contratação de jazigos familiares.

Para quem não sabe, sepultura é o local onde se utiliza um caixão ou urna para sepultamento.

A aquisição do jazigo é considerada com a aquisição de um patrimônio ou imóvel com valores que podem ser ate semelhante a de uma casa popular, com escritura e taxa de condomínio para cobrir a manutenção.

Quando um depósito é obtido, torna-se propriedade da família e, quando o titular do depósito morre, torna-se propriedade da família, tal como uma transferência de bens.

A sepultura pode ser adquirida em cemitério público ou privado e quase sempre terá de três a mais espaços para sepultamento para acomodar a família. Hoje tem alguns que contemplam ate ossuário (ou columbario para ossos que foram cremados) para os casos de exumação os ossos permanecerem no mesmo local ou no mesmo cemitério.

Ao adquirir um jazigo, ele fica como propriedade da família, quando ocorre a morte do titular do jazigo, ele fica em posse da família, do mesmo modo como ocorre com a transferência de um bem.

O cuidado com os jazigos familiares

No passado a maioria das rua recebiam nome de pessoas ilustres. Na atualidade isso esta entrando em desuso

No Brasil boa parte dos cemitérios estão sobre a gestão dos órgãos públicos, e a falta de cuidado em alguns casos são bem diferentes de que a anos atrás. As pessoas já foram mais cuidadosas e visitavam e cuidavam mais desses espaços devido a imagem afetiva dos familiares serem mais fortes. O tempo foi passando e uma nova geração foi formada e o ritual de preservar a memoria de quem se foi e minimante duradoura.

A imagem daqueles que foram seus formadores são esquecidos em alguns casos até em vida. Quem dera ser lembrado após alguns anos da sua partida.

Há algumas décadas atrás grandes nomes eram lembrados com seus nomes dados como nome de ruas e avenidas. Hoje esses nomes passaram a ser dado sem mais a importância dos falecidos. O que podemos chegar num panorama completamente diferente em algumas décadas

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Cemitérios do Brasil

Casal apaixonado faz ensaio fotográfico em cemitério onde se conheceram

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A moça trabalha de coveira no cemitério e o noivo é agente funerário

Foi entre um atendimento e outro, realizado em um cemitério de São Mateus, no Norte do ES que Adriano se encantou por Fabiana. Ela é Coveira e Ele Agente Funerário, e foi dentro da profissão dos dois que tudo aconteceu.

A ideia de ensaio fotográfico no cemitério foi de Fabiana, que, inclusive, queria que a celebração da união do casal também fosse realizada lá. Entre os motivos, a coveira, que era divorciada, sempre percebia que os homens se afastavam dela quando ficavam sabendo sobre a sua profissão.

Foi isso que despertou o interesse de fazer do local o cenário para as fotos de casamento do casal.

Os noivos Fabiana do Nascimento, 40 anos, e Adriano da Rocha, 28 anos, apostaram em algo bem diferente e escolherem um cemitério, localizado em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, para fazer o tradicional ensaio fotográfico para celebrar o casamento, que foi realizado em setembro deste ano.

“As pessoas têm muito medo, têm tabus. Aí eu falei: ‘vamos quebrar esses tabus? Vamo tirar’. Aí ele concordou. A mulher é doida e o homem mais doido ainda, e fomos”, disse Fabiana, aos risos.

Os tabus da profissão foram um incentivo a mais para uma união que tem tudo para dar certo.

“Perguntei se ela era casada… Joguei um cantada nela. Falei: ‘é, seu marido deve ser muito sortudo, porque você é simpática, tu conversa bem, despachada, trabalhadora…”‘, lembrou Adriano.

A fotografa Monique Lemos que registrou os momentos relata que esse foi seu primeiro trabalho realizado dentro de um cemitério e que se sente muito realizada profissionalmente por ter recebido a missão.

 

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Cemitérios do Brasil

O Túmulo do casal de bem-te-vis é o mais visitado em Urupês -SP

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O jazigo, com a frase: ‘Aqui jaz um casal de bem-te-vi, Tico e Teca’

lapide casal de periquitos

Restaurador de túmulos é responsável pela criação da lápide dos pássaros acredita que mais de 100 mil pessoas já visitaram o local desde 2012.

O túmulo do casal de bem-te-vis, no Cemitério Municipal São Lourenço, na cidade de Urupês, São Paulo, é uma atração a parte e já recebeu mais de 100 mil visitas. É o que estima o restaurador de túmulos Dercides Benedito Pedroso, de 60 anos, responsável pelo sepultamento dos pássaros há três anos.

O restaurador contou que os bem-te-vis estavam em um corredor do cemitério brigando ou fazendo um ritual de acasalamento, quando bateram em uma vidraça da capela e caíram no chão mortos. Então ele teve a ideia de fazer o túmulo, que logo depois recebeu a doação de um pedaço de mármore para ficar no mesmo padrão dos outros.

Dercides não só construiu o túmulo, como  cuida e reza por eles. A dedicação é a mesma que tem com cinco cachorros e 18 gatos que cuida em casa. “Sou apaixonado por bichos, já cuidei até de uma cobra cega, que apareceu no cemitério, tratei e soltei na mata”, conta.

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