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Cemitérios do Brasil

Cemitério a beira mar é engolido pelo mar no Ceará

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Um cemitério centenário no Ceará está sendo engolido pelo mar

É mais uma tragedia anunciada e parte de uma historia que insiste em aparecer dando sinais a humanidade, mas pouca ação é destinada para esse patrimônio histórico que pede por ajuda permaneça. Enquanto a água do mar avança para o cemitério, familiares e a população vão recuando os túmulos para que fique mais distante da praia e ganhem mais algum tempo antes do desaparecimento total.

O  Cemitério esta a cerca de 200 km de Fortaleza, capital do estado, e esta sentindo os efeitos do aquecimento global e do descaso.

Jeovah Meireles, professor do departamento de Geografia da UFC, fez um estudo no fim dos anos 1990 apontando que os túmulos já estavam sendo descobertos e sendo levados pelo mar. Mas não sei quantos foram “reenterrados na água”. Pela nossa análise, eles foram atingidos por volta de 1995 — afirmou o pesquisador

O cemitério é ponto turístico de bugueiros

O cemitério que se move se tornou ponto turístico do local. Ele é a primeira parada de um roteiro feito de buggy pela beira do mar, que vai até os lençóis cearenses — formações de lagoas e dunas similares aos famosos lençóis maranhenses. Não é incomum, segundo os bugueiros, que turistas peçam para passar sem parar por ali, por medo.

Atualmente, veículos como os buggy ou carros com tração 4 x 4 conseguem facilmente vencer a areia fofa e chegar até o cemitério. No entanto, antes da popularização desses meios de transporte, os corpos eram levados dentro de redes, carregados por quatro pessoas por até duas horas de caminhada. O cemitério fica a quase 20 km de Icaraizinho.

Cemitério sem controle dos sepultados

Como não há controle das sepulturas, ninguém sabe exatamente quantas pessoas estão enterradas ali. A prefeitura de Amontada confirma que não tem registros.

Sepultam as pessoas, a areia cobre e vão colocando em cima— diz o pesquisador. — Para ser enterrado lá, basta dizer para a família. Leva-se o corpo, cava-se uma cova e enterra. Não existe controle. Aqui é um povoado bem pequenininho (menos de 4 mil habitantes). Muitas pessoas viveram 60, 70 anos, e morreram sem registro nenhum porque estão sepultadas lá. Ou seja, para a lei, nunca existiram.

O cemitério  já foi reduzido a um terço do que já foi no passado. E resta saber por mais quanto tempo irá existir.

mazinha

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    Cemitérios do Brasil

    A origem do sepultamento e enterro

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    Dois termos que se confundem. Afinal é enterro ou sepultamento?

    A prática de enterrar corpos é antiga e os pesquisadores encontraram cemitérios que datam de 6.000 aC, onde as práticas de sepultamento eram muito diferentes das práticas atuais.

    O corpo era enterrado sem cerimônia, hoje chamada de velório.

    Os corpos eram escondidos no subsolo ou mesmo nas rochas, e esse ritual era realizado para evitar que os animais descobrissem a carcaça em decomposição.

    O ritual de guarda de um cadáver, denominado velório, surgiu há muitos anos por volta da Idade Média.

    As pessoas costumam manter o cadáver sobre uma mesa para vigília, acreditando que através deste ritual os mortos podem ser revividos.

    Não havia eletricidade, então as pessoas seguravam velas a noite toda para vigiar os mortos, daí o nome VELORIO.

    Algumas religiões pregam que o velório deveria durar em média 24 horas, tempo que eles acreditavam que a alma permanece dentro do corpo.

    Nesse período os corpos eram sepultados em igrejas, portanto, para medir a população de uma cidade, era comum avaliar o número de igrejas existentes naquele local.

    O sepultamento só estava disponível para pessoas livres, mas escravos e indígenas também eram enterrados.

    Esta prática de enterrar pessoas em igrejas continuou até o século XIV, quando uma praga ceifou milhares de vidas.

    O número de cadáveres era tão grande que não havia espaço suficiente para acomodá-los, por isso inúmeros cemitérios tiveram que ser construídos para acomodar o número de pessoas.

    Atualmente, o maior cemitério do mundo está localizado no Iraque, é o “Wadi Al-Salaam” (Vale da Paz). Estima-se que mais de 6 milhões de corpos estejam enterrados ali.

    Os cemitérios e a opção do Jazigo familiar

    A opção que vem ganhado força ao decorrer dos últimos anos  é a contratação de jazigos familiares.

    Para quem não sabe, sepultura é o local onde se utiliza um caixão ou urna para sepultamento.

    A aquisição do jazigo é considerada com a aquisição de um patrimônio ou imóvel com valores que podem ser ate semelhante a de uma casa popular, com escritura e taxa de condomínio para cobrir a manutenção.

    Quando um depósito é obtido, torna-se propriedade da família e, quando o titular do depósito morre, torna-se propriedade da família, tal como uma transferência de bens.

    A sepultura pode ser adquirida em cemitério público ou privado e quase sempre terá de três a mais espaços para sepultamento para acomodar a família. Hoje tem alguns que contemplam ate ossuário (ou columbario para ossos que foram cremados) para os casos de exumação os ossos permanecerem no mesmo local ou no mesmo cemitério.

    Ao adquirir um jazigo, ele fica como propriedade da família, quando ocorre a morte do titular do jazigo, ele fica em posse da família, do mesmo modo como ocorre com a transferência de um bem.

    O cuidado com os jazigos familiares

    No passado a maioria das rua recebiam nome de pessoas ilustres. Na atualidade isso esta entrando em desuso

    No Brasil boa parte dos cemitérios estão sobre a gestão dos órgãos públicos, e a falta de cuidado em alguns casos são bem diferentes de que a anos atrás. As pessoas já foram mais cuidadosas e visitavam e cuidavam mais desses espaços devido a imagem afetiva dos familiares serem mais fortes. O tempo foi passando e uma nova geração foi formada e o ritual de preservar a memoria de quem se foi e minimante duradoura.

    A imagem daqueles que foram seus formadores são esquecidos em alguns casos até em vida. Quem dera ser lembrado após alguns anos da sua partida.

    Há algumas décadas atrás grandes nomes eram lembrados com seus nomes dados como nome de ruas e avenidas. Hoje esses nomes passaram a ser dado sem mais a importância dos falecidos. O que podemos chegar num panorama completamente diferente em algumas décadas

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    Cemitérios do Brasil

    Casal apaixonado faz ensaio fotográfico em cemitério onde se conheceram

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    A moça trabalha de coveira no cemitério e o noivo é agente funerário

    Foi entre um atendimento e outro, realizado em um cemitério de São Mateus, no Norte do ES que Adriano se encantou por Fabiana. Ela é Coveira e Ele Agente Funerário, e foi dentro da profissão dos dois que tudo aconteceu.

    A ideia de ensaio fotográfico no cemitério foi de Fabiana, que, inclusive, queria que a celebração da união do casal também fosse realizada lá. Entre os motivos, a coveira, que era divorciada, sempre percebia que os homens se afastavam dela quando ficavam sabendo sobre a sua profissão.

    Foi isso que despertou o interesse de fazer do local o cenário para as fotos de casamento do casal.

    Os noivos Fabiana do Nascimento, 40 anos, e Adriano da Rocha, 28 anos, apostaram em algo bem diferente e escolherem um cemitério, localizado em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, para fazer o tradicional ensaio fotográfico para celebrar o casamento, que foi realizado em setembro deste ano.

    “As pessoas têm muito medo, têm tabus. Aí eu falei: ‘vamos quebrar esses tabus? Vamo tirar’. Aí ele concordou. A mulher é doida e o homem mais doido ainda, e fomos”, disse Fabiana, aos risos.

    Os tabus da profissão foram um incentivo a mais para uma união que tem tudo para dar certo.

    “Perguntei se ela era casada… Joguei um cantada nela. Falei: ‘é, seu marido deve ser muito sortudo, porque você é simpática, tu conversa bem, despachada, trabalhadora…”‘, lembrou Adriano.

    A fotografa Monique Lemos que registrou os momentos relata que esse foi seu primeiro trabalho realizado dentro de um cemitério e que se sente muito realizada profissionalmente por ter recebido a missão.

     

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    Cemitérios do Brasil

    O Túmulo do casal de bem-te-vis é o mais visitado em Urupês -SP

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    O jazigo, com a frase: ‘Aqui jaz um casal de bem-te-vi, Tico e Teca’

    lapide casal de periquitos

    Restaurador de túmulos é responsável pela criação da lápide dos pássaros acredita que mais de 100 mil pessoas já visitaram o local desde 2012.

    O túmulo do casal de bem-te-vis, no Cemitério Municipal São Lourenço, na cidade de Urupês, São Paulo, é uma atração a parte e já recebeu mais de 100 mil visitas. É o que estima o restaurador de túmulos Dercides Benedito Pedroso, de 60 anos, responsável pelo sepultamento dos pássaros há três anos.

    O restaurador contou que os bem-te-vis estavam em um corredor do cemitério brigando ou fazendo um ritual de acasalamento, quando bateram em uma vidraça da capela e caíram no chão mortos. Então ele teve a ideia de fazer o túmulo, que logo depois recebeu a doação de um pedaço de mármore para ficar no mesmo padrão dos outros.

    Dercides não só construiu o túmulo, como  cuida e reza por eles. A dedicação é a mesma que tem com cinco cachorros e 18 gatos que cuida em casa. “Sou apaixonado por bichos, já cuidei até de uma cobra cega, que apareceu no cemitério, tratei e soltei na mata”, conta.

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